Antigo presidente da Cáritas Portuguesa é o convidado de fevereiro no podcast «Fátima no Século XXI»
Fátima, 12 fev 2021 (Ecclesia) – Eugénio Fonseca considera que em Fátima têm surgido “grandes apelos” para os peregrinos desenvolverem em gestos concretos nas suas comunidades.
“Esta é uma expressão identitária de Fátima”, a sua mensagem tem de ser “a expressão de uma solidária salvação” sendo que, “quando se fala em salvação, a perspetiva é de que seja do homem todo e de todos os homens”, nos planos “espiritual e material”, refere o antigo presidente da Cáritas Portuguesa, convidado de fevereiro no podcast ‘Fátima no Século XXI’ (#fatimanoseculoXXI).
O entrevistado realça que é testemunha, enquanto presidente da Cáritas, “das ajudas e das causas” que o Santuário de Fátima abraçou “como suas, seja dentro seja fora do país”.
Como desafio para o segundo século da Mensagem de Fátima, o presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado propõe uma “nova dinâmica da pastoral social” e uma afirmação do Santuário nacional a partir de três linhas de ação: “acolhimento”; “sentido da peregrinação” e estímulo ao “diálogo inter-religioso”.
Eugénio Fonseca acredita que, após o período de pandemia, as religiões “vão ter um papel fundamental na nova ordem mundial e no diálogo entre países e nações”.
O Santuário de Fátima tem um “grande desafio pela frente” que é ser sinal de esperança para os peregrinos
Ao falar dos protagonistas de Fátima, os pastorinhos, o ex-presidente da Cáritas portuguesa sublinha a sua “simplicidade” e a “disponibilidade” para partilhar.
Em relação à última encíclica do Papa Francisco, ‘Fratelli Tutti’, Eugénio Fonseca refere que “a amizade social é um termo mais rico do que a cidadania”
“A Igreja é convidada a falar da amizade social que nos incita a um comportamento: sermos vizinhos uns dos outros”, acrescenta.
O podcast#fatimanoseculoXXI pode ser ouvido na íntegra em www.fatima.pt/podcast ou através do Soundcloud, iTunes e Spotify.
LFS/OC