Fátima: Advento «é um tempo de espera», mas «não de espera inativa»

Reitor do Santuário destacou exemplo dos santos Francisco e Jacinta

Fátima, 04 dez 2017 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima apelou a um Advento em missão permanente, na esteira dos Pastorinhos que “souberam estar atentos e vigilantes, evitando tudo aquilo que os pudesse afastar de Deus”.

Na homilia da celebração do primeiro Domingo de Advento, publicada pelo gabinete de comunicação do Santuário de Fátima, o padre Carlos Cabecinhas frisou que o Advento é “um tempo de espera” mas “não é uma espera inativa”.

O sacerdote salientou que a preparação para o Natal é uma ocasião de aproximação a Deus, de um “desejo” ativo “que o Senhor venha” e dê “sentido” à vida.

Mas para isso é preciso viver o Advento de forma “proveitosa”, através da oração e da busca “de reconciliação e recolhimento”.

“Sabemos que vivemos num tempo de satisfação imediata dos desejos, e que está bastante distante este ideal da pedagogia do Advento”, apontou o reitor, que destacou o exemplo deixado pelos pastorinhos e santos Francisco e Jacinta.

“Neles há esta pedagogia do Advento, esta sede de Deus, da presença de Deus, onde a oração é expressão mais explícita deste desejo de Deus”, referiu o padre Carlos Cabecinhas, que terminou a sua homilia com uma interpelação:

“Quanto mais proveitoso for este tempo de Advento mais proveitoso será a vivencia do Natal”, completou.

JCP

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