Centro de Orientação Familiar celebra 25º aniversário Construir famílias com futuro e defender a vida em todas as situações: esta é a mensagem que saiu do Congresso do Centro de Orientação Familiar, assinalando os 25 anos da organização. Fátima Fonseca, presidente do Cenofa, referiu que o objectivo continua a ser “apoiar as famílias nos seus problemas, porque ninguém tira curso de pai ou de mãe”. “Somos um grupo de pessoas amigas que, sentindo a angústia dos outros, se vão tentando ajudar”, assinala. O Cenofa – Centro de Orientação Familiar é uma associação sem fins lucrativos, que tem por finalidade o estudo e a promoção das ciências da educação e da orientação familiares, numa perspectiva personalista e humana, sem quaisquer fins lucrativos ou políticos. Hoje, a associação trabalha em todo o país. O Congresso que assinalou mais de duas décadas de trabalho teve como título “25 anos a construir relações familiares com futuro”. Em declarações ao Programa Ecclesia, Fátima Fonseca lembra uma história que começou com os “cursos de orientação familiar”, que se alargaram “de acordo com as necessidades dos pais”. Depois de terem trabalhado, durante muito tempo, na “prevenção” dos problemas, os membros da associação estão agora no terreno para lidar “com situações problemáticas” que os pais e os cônjuges não sabem, muitas vezes, enfrentar. “Em vez de se partir logo para a solução mais fácil do divórcio, nós estamos lá a dizer que é possível passar ao patamar seguinte e ganhar forças”, assegura. Os dados disponíveis desde 1994 até hoje permitem referir que já passaram mais de 20 mil pessoas nas acções de formação do Cenofa. “As pessoas vão passando a palavra a outros, nós não damos nas vistas. Muitas vezes o problema é as pessoas estarem sozinhas e é preciso estar lá alguém a ajudar”, relata a presidente do Centro. Esta responsável lamenta a “superficialidade” com que muitas pessoas assumem o compromisso do Matrimónio e a “moda” de facilitar a separação. Aos casais, diz que o fundamental é “a comunicação” e alerta contra o “egoísmo” que se pode instalar numa relação.