Família: Igreja Católica propõe dia reservado a «gestos» especiais em casal e entre pais, filhos e avós

Sexta-feira do «encontro» está incluída no programa da Semana da Vida que vai terminar com a festa do Pentecostes

Lisboa, 16 mai 2013 (Ecclesia) – O programa da Semana da Vida, promovida pela Igreja Católica entre 12 e 19 de maio, propõe esta sexta-feira um dia dedicado a “gestos” especiais em casal e a atividades que reforcem laços entre pais, filhos e avós.

“É muito importante que os casais se encontrem, tenham um tempo de namoro, e se possível também com os filhos e com os mais idosos”, realça o casal coordenador do Departamento Pastoral da Família (DPF), em entrevista incluída na edição mais recente do Semanário ECCLESIA.

Fátima e Luís Lopes sublinham a necessidade das famílias fazerem da sua casa local privilegiado de encontro, de diálogo, de partilha, de “intimidade”.

Para tornar a sociedade num ambiente mais favorável ao desenvolvimento humano, à transmissão de valores, primeiro é preciso “começar pelas células mais pequenas”, aponta Fátima Lopes.

Com o tema “Dá mais vida à tua vida”, a semana prolonga-se até ao domingo de Pentecostes e tem como objetivo ajudar as famílias a repensarem o seu compromisso com o próximo e com Deus.

Para a coordenadora do DPF, “a família tem de aprender a educar-se, em todas as instâncias, em todas as dimensões, e sobretudo tem de começar a inquietar-se” com o meio onde vive, não ficar presa à “indiferença”.

“As famílias cristãs muitas vezes reclamam dizendo que a sociedade está desta ou daquela forma”, mas depois não são capazes de dar o passo seguinte, ou seja, serem uma força verdadeiramente “interveniente” e propiciadora de mudança.

Entre as diversas áreas que carecem de transformação, na opinião de Luís Lopes, uma das mais evidentes é a área económica, “que não é amiga da família”.

“A família precisa de condições, de um ambiente social favorável, de uma cultura de vida para poder ser estável, educar os seus filhos e para salvaguardar isso temos de fazer esta pedagogia, esta prevenção, é preciso trabalhar”, conclui o responsável pastoral.

PR/JCP

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Agência ECCLESIA

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