FAIS: Relatório da Liberdade Religiosa no Mundo 2023 é apresentado em Coimbra

Coimbra, 20 Jan 2023 (Ecclesia) – O Relatório da Liberdade Religiosa no Mundo 2023 da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) vai ser apresentado hoje, pelas 15h00, no Seminário Maior de Coimbra (Sala São Tomás de Aquino).

Depois da apresentação feita por Catarina Martins de Bettencourt, diretora em Portugal da FAIS, e de um vídeo com as principais conclusões haverá um testemunho de D. Sebastian Shaw, arcebispo de Lahore (Paquistão), que falará sobre a situação dos cristãos no seu país, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, e o reitor do Seminário de Coimbra, padre Nuno Santos, vão estar presentes nesta atividade da FAIS.

Pelas 18h30, na Igreja matriz de Santo António dos Olivais D. Sebastian Shaw vai celebrar a Eucaristia.

No espaço do Seminário Maior de Coimbra vai estar patente a exposição “Das Trevas à Luz” um itinerário que mostra rostos e histórias da perseguição aos Cristãos no mundo. “A exposição começa com imagens sombrias da perseguição nos dias de hoje, em diferentes países, e, ao longo da mesma, mostra como a presença luminosa de milhares de padres, religiosas e leigos que, apoiados pela Fundação AIS, leva esperança e o Amor de Deus ao mundo”, refere o comunicado.

Publicado de 2 em 2 anos, em vários idiomas, e difundido em mais de duas dezenas de países, o Relatório da Liberdade Religiosa no Mundo, que já vai na décima sexta edição, é o “único estudo a nível internacional realizado por uma instituição católica que regista as violações ao nível dos direitos humanos, nomeadamente o direito fundamental da liberdade religiosa em todo o mundo, examinando a situação de todas as religiões numa análise a 196 países”.

Este documento examina a situação em todos os países, realçando as práticas jurídico-institucionais restritivas e os casos socioculturais ou ideológicos que envolvam “qualquer tipo de imposição, coerção, violação ou perseguição de indivíduos com base na sua religião, na sua fé ou nas suas convicções”.

Produzido por mais de três dezenas de autores, o Relatório procura sublinhar a importância da liberdade religiosa, consagrada na Carta Universal dos Direitos Humanos no seu artigo 18º, assim como alertar para os sérios reveses que se têm vindo a verificar em várias regiões do globo.

As questões religiosas estão “na base de processos de discriminação, exclusão e perseguição de milhões de pessoas de todas as crenças em muitos países”.

O relatório é dirigido essencialmente a jornalistas, académicos, cientistas, políticos – crentes e não crentes – , procurando sublinhar a importância da liberdade religiosa para a dignidade humana e o desenvolvimento das sociedades.

LFS

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