Évora: Arcebispo recordou vítimas de acidentes rodoviários

Celebração na Catedral pediu «atenção permanente» à segurança na estrada

Foto: Lusa

Évora, 16 nov 2020 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora recordou, este domingo, na celebração do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, todos aqueles que faleceram em acidentes rodoviários, especialmente os que morreram “na flor da sua juventude”.

“A tristeza de os ver partir nunca nos faça esquecer a grande alegria e o grande privilégio de os ter tido junto de nós”, disse D. Francisco Senra Coelho, na homilia que pronunciou na Catedral de Évora.

Numa celebração condicionada pela pandemia, o responsável católico lembrou que “a segurança rodoviária deve ser uma atenção permanente” e, em simultâneo, “uma missão social de grande relevo e prioridade em todas as opções”.

O arcebispo de Évora sustentou que os homens são “filhos da Luz”, por isso devem deixar-se “guiar por essa Luz” e “promover o bem comum”.

“Deus dá força aos homens para vencerem o desalento e a indiferença” e “serem uma força positiva”, salientou.

Na celebração, D. Francisco Senra Coelho agradeceu ao GARE – Associação para a promoção de uma Cultura de Segurança Rodoviária, que colocou as pessoas a refletir sobre a segurança rodoviária, como “uma missão social”, para que “a sinistralidade diminua”.

“A estrada deve ser um lugar seguro, de vida e de partilha” porque “é um sinal da peregrinação”, reforçou.

Nesta celebração, os familiares daqueles que perderam a vida na estrada foram convidados a acender uma vela pelo seu familiar, posteriormente colocada junto no altar.

Na cidade de Évora, a GARE e os seus parceiros, promoveram a celebração do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, que este ano não pode ser celebrado como habitualmente, com a participação em atividades coletivas, como a marcha que era habitual fazer-se entre a Praça do Giraldo e o Jardim da Memória.

De acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), Portugal registou 6880 vítimas mortais em resultado direto da sinistralidade rodoviária durante a última década e uma das principais causas dos acidentes foi o excesso de velocidade.

LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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