Évora aposta na Juventude

Entrevista ao responsável diocesano pelo Departamento da Pastoral de Jovens O Pe. Heliodoro Nuno é o responsável pelo Departamento da Pastoral de Jovens há sensivelmente um ano. Confessa-nos que foi um ano de “conhecimento da realidade, só um pouco porque a Arquidiocese é muito grande”. No entanto, diz que está agradado com a realidade juvenil que conheceu. Do primeiro ano à frente daquele departamento, realça o encontro realizado em Alcáçovas que assinalou o Dia Mundial da Juventude e que reuniu algumas centenas de jovens da Arquidiocese, o que “superou as nossas expectativas”, afirma confiante. a defesa – Neste inicio de ano Pastoral, dedicado à pastoral juvenil, que objectivos delineou o departamento? P. Heliodoro Nuno – O departamento pretende fazer é uma aproximação aos jovens, dando-lhe a conhecer que há um grupo de pessoas que estao interessados neles e quer ajudar a crescer. Queremos também sensibilizar a Arquidiocese para a realidade juvenil, que os jovens não estão esquecidos e que eles saibam que são acolhidos, que a diocese precisa deles e quer estar com eles. Pretendemos fazer um levantamento sociológico da realidade juvenil da Arquidiocese. Que jovens existem? O que fazem? A que grupos pertencem? Têm algum compromisso na paróquia? Por outro lado, queremos também introduzir um curso de formação para animadores. Verificamos que os grupos precisam de lideres que orientem o grupo e às vezes sabemos que os lideres têm boa vontade, mas não tem preparação. Precisam de subsídios, de alguma metodologia. Por isso, é fundamental a sua formação. Outro momento que vamos organizar é a Celebração do Dia Mundial da Juventude, subornado ao tema «…Que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei» (João 13,34), que foi proposto pelo Papa Bento XVI. Este dia será 31 de Março de 2007 (sábado), e deverá realizar-se em Elvas, congregando assim os jovens da Arquidiocese em volta de Cristo. Deverão também realizar-se peregrinações juvenis aos santuários da Arquidiocese, tal como aconteceu no último Ano Pastoral. Este ano gostaríamos realizá-las por zonas pastorais. a defesa – Qual é a realidade dos jovens da Arquidiocese. Como os caracteriza? H. N. – Os jovens que conheci, a maior parte pertence a um grupo e está integrado na comunidade. Depois também há casos de jovens que estudam fora e nem sempre podem estar. a defesa – Qual é a metodologia que vão aplicar para dinamizar a pastoral juvenil? H. N. – A metodologia ainda está um pouco em estudo. Estamos a preparar alguns temas para que possam servir de base para as actividades para alguns grupos que ainda não têm nada definido. Há outros, no entanto, que já têm o seu programa traçado, e bem. Na prática, a metodologia passará sempre pela partilha, aprofundando os temas propostos, sempre numa interactividade. a defesa – Que jovens pretendem atingir? H. N. – Essencialmente os jovens a partir dos 17 anos, pois a esses é que consideramos jovens. No entanto, alguns com 16 anos, que estão na preparação do crisma e já estão na fase entre adolescência e a juventude, também queremos atingir. a defesa – O que pretendem propor aos jovens universitários? H. N. – Este ano vamos fazer um trabalho em conjunto entre a pastoral juvenil e a pastoral universitária. Queremos fazer uma ponte entre os jovens que estavam nas paroquias e agora vão para a universidade. a defesa – Quais as grandes dificuldades em trabalhar com os jovens de hoje? H. N. – Talvez seja cativa-los. Pois eles hoje têm muitas ofertas, muitas actividades. E cativa-los não é fácil. Apresentar a mensagem, de forma a motiva-los a seguir a Cristo. a defesa – Qual é o grande desafio para este ano pastoral? H. N. – É o que expressa o lema: Jovens ao encontro de Cristo! Este é o grande desafio, ou seja, levar os jovens a conhecerem Cristo e a encontrá-LO, pois há muitos que não o conhecem, não têm fé. É apresentar esta proposta de conhecer e seguir cristo a defesa – Um palavra para os jovens que vão participar no dia da Igreja diocesana? H. N. – Que venham e que se sintam motivados ao experimentarem a congregação da igreja diocesana, que os apoia, que os acompanha, que faz um caminho com eles. Na verdade vamos ao encontro de cristo e que se sintam motivados a continuar.

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