Igreja/Sociedade: Diocese do Algarve promove Encontro dos Povos

Foto Jornal Folha do Domingo

Faro, 21 set 2023 (Ecclesia) – A Diocese do Algarve vai promover o ‘Encontro dos Povos’, este domingo, 24 de setembro, quando a Igreja Católica celebra o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, em Loulé.

O 23º Encontro dos Povos Migrantes, no Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2023, está a ser organizado pelo Setor Diocesano das Migrações e Comunidades Étnicas da Diocese do Algarve.

O jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ informa que este encontro, com representantes das comunidades de imigrantes, começa com a Eucaristia, pelas 11h30, no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, popularmente evocada como Mãe Soberana, em Loulé.

Em nota enviada à Agência ECCLESIA, a Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM) acrescenta que este encontro com o “objetivo maior” de promover a “diversidade cultural para o diálogo e desenvolvimento”, conta outras entidades na sua organização: Conselho de Cidadãos do Consulado-Geral do Brasil em Faro, Município de Loulé, a Associação Esperança e Paz, a Associação DOINA, e a Associação Venezuela Amiga.

Antes da Eucaristia, pelas 11h00, começa o desfile das bandeiras dos países representados, e após a celebração um almoço convívio, no Salão de Festas Municipal.

‘Livres de escolher se migrar ou ficar’, é o tema da mensagem do Papa para o 109.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, evocado no último domingo de setembro, este ano a 24 de setembro.

“O ato de migrar deveria ser sempre uma escolha livre, mas realmente, ainda hoje, em muitos casos não o é. Conflitos, desastres naturais ou, simplesmente, a impossibilidade de levar uma vida digna e próspera na própria terra natal obrigam milhões de pessoas a partir”, lê-se na mensagem divulgada hoje pela Santa Sé.

A Igreja Católica em Portugal celebrou a 51ª Semana Nacional de Migrações, entre 6 e 13 de agosto, que integrou, na sua programação, a tradicional peregrinação do Migrante e Refugiado a Fátima, dos dias 12 e 13.

A diretora da OCPM, Eugénia Quaresma, disse à Agência ECCLESIA que é importante “atuar sobre as causas” que levam as pessoas a deixar a sua terra: “Não olhemos para o migrante como uma ameaça, olhemos também para as causas, a nível governamental, político, ao nível das decisões europeias”.

CB

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