Guarda: Arciprestado do Fundão promove jornadas sobre São Sebastião
Guarda, 10 jan 2024 (Ecclesia) – O arciprestado e a Câmara Municipal do Fundão (Diocese da Guarda) vão promover, nos dias 18 e 19 deste mês, as primeiras jornadas dedicadas a São Sebastião.
No âmbito do programa estabelecido será reativada, no dia 14 de janeiro, domingo, às 15h00, a realização da procissão de São Sebastião no Fundão, com início na Capela de São Sebastião e final na Igreja Matriz.
As jornadas realizam-se nos dias 18 e 19 de janeiro, com destaque para a apresentação de um livro sobre o culto e os bodos em honra de São Sebastião de todo o concelho, da autoria de A. Cunha e Silva.
Na iniciativa haverá dois painéis com temas referentes a São Sebastião, assim como uma visitação (Capela de São Sebastião – Igreja Matriz do Fundão – Museu Arqueológico Municipal José Monteiro) e a abertura de duas exposições sobre o tema.
O programa refere que o bispo da Guarda, D. Manuel Felício, vai estar presente.
No primeiro dia, às 16h00, vai ser apresentado o livro “Clamores a S. Sebastião no concelho do Fundão” de A. Cunha e Silva.
O painel «Rituais das Festas de S. Sebastião no Concelho do Fundão» vai ser moderado por Pedro Salvado e conta com os seguintes contributos: “Mártir S. Sebastião do Escarigo (Fundão), padroeiro contra a fome, a peste e a guerra” (Paulo Silveira); “Os Bodos na religiosidade popular” (Florentino Beirão); “Mártir S. Sebastião, «o Santo máximo da Beira»? (David Brito) e “S. Sebastião e as Comidas Santas” (Vasco Teixeira).
O segundo painel, a 19 de janeiro, no Auditório d’A Moagem, tem como tema “O Discurso Cultural a São Sebastião, nas artes e na cultura religiosa e popular”.
“S. Sebastião por Gregório Lopes – Olhares e pontos de vista históricos” (Dora Iva Rita); “Mitos, mordomias e partilha nas festas do Mártir em Barroso” (João Azenha da Rocha); “D. Sebastião e da Ordem Militar de S. Sebastião Dita da Frecha” (Alfredo Corte Real); “São Sebastião e os Purim em terras da Beira” (Antonieta Garcia) e “O Culto ao Mártir S. Sebastião no concelho do Fundão – uma marca identitária que vem de longe” (Joaquim Candeias da Silva) são os temas a refletir.
LFS
