Direitos Humanos: JRS lança campanha «Solidariedade sem fronteiras, um mundo sem barreiras»

Lisboa, 16 jun 2023 (Ecclesia) – O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) vai lançar, dia 20 de junho, a campanha «Solidariedade sem fronteiras, um mundo sem barreiras» para que as políticas de acolhimento dos refugiados sejam mais justas.

“A desigualdade no tratamento dos refugiados pelos países que os acolhem” levou o JRS Portugal a lançar no Dia Mundial do Refugiado, a 20 de junho, a campanha “Solidariedade sem Fronteiras, um Mundo sem Barreiras”, realça um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Para assinalar este dia, o JRS Portugal vai apresentar também o documentário “A última fronteira”, de André Carvalho Ramos (jornalista da CNN Portugal), no salão nobre do Colégio Almada Negreiros no Campus de Campolide da Universidade Nova de Lisboa onde se mostra as “diferentes políticas da Europa para os refugiados”.

“Com a guerra na Ucrânia, a solidariedade não conheceu fronteiras. O mundo uniu-se para desconstruir as barreiras e garantir que as pessoas que fugiam das atrocidades do conflito conseguiam encontrar na Europa a Paz e Segurança que tanto merecem. Mas não nos podemos esquecer que tantas outras nacionalidades vindas de países como o Sudão, a Síria, ou a Eritreia, que também fogem de guerras, conflitos e crises humanitárias, são forçados a arriscar a sua vida na travessia do Mediterrâneo, a viver em condições deploráveis, bloqueadas às portas da Europa, sem dignidade ou direitos. Acreditamos que todas as pessoas merecem ser acolhidas e protegidas, independentemente da sua nacionalidade ou proveniência”, refere André Costa Jorge, diretor do JRS Portugal e coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR).

O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS – Jesuit Refugee Service) é uma organização internacional da Igreja Católica, fundada em 1980, sob responsabilidade da Companhia de Jesus. Tem como missão “Acompanhar, Servir e Defender” os refugiados, deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade. Está em Portugal desde 1992.

O JRS Portugal presta serviços em Lisboa e no Porto nas áreas de apoio legal, saúde mental e física, procura de habitação, capacitação profissional, ensino da língua, interpretação, entre outros. No ano passado, fez 23.386 atendimentos a pessoas de diversas nacionalidades vindas principalmente da Ucrânia (24%), S. Tomé e Príncipe (21%), Guiné-Bissau (12%), Afeganistão e Angola (ambos com 6%). Foi dada formação a 196 pessoas e 188 migrantes conseguiram trabalho. Das 537 pessoas acolhidas, 253 são afegãos e 213 ucranianos. Desde 2018, é a entidade que coordena a rede PAR (Plataforma de Apoio aos Refugiados).

LFS

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