Angra: Ano Jubilar celebra elevação da igreja de São Mateus do Pico a santuário

Angra do Heroísmo, Açores, 14 fev 2022 (Ecclesia) – O Santuário do Senhor Bom Jesus do Pico, na Diocese de Angra, vai celebrar o 60º aniversário da elevação da igreja de São Mateus a Santuário Diocesano, e está a ser programado um simpósio, de 1 a 3 de julho.

“Somos convidados a olhar para o culto ao Senhor Bom Jesus com um olhar diferente em várias dimensões, daqui e de fora”, disse o reitor do santuário, que “é o centro da fé no Pico”, ao portal ‘Igreja Açores’.

O padre Marco Martinho explica que vivem um ano jubilar pela celebração dos 60 anos da elevação da igreja de São Mateus a Santuário Diocesano – a 1 de julho – e estão a organizar um simpósio sobre este culto e este santuário, que vai decorrer até ao dia 3 de julho.

Esta iniciativa tem como responsáveis da Comissão Cientifica o padre Hélio Soares, ouvidor das Capelas, e a professora e investigadora Susana Goulart Costa, da Universidade dos Açores.

Depois, no final de julho, começa o novenário que precede a Festa do Senhor Bom Jesus do Pico, do dia 27 a 4 de agosto, onde as pessoas vão “celebrar e escutar a Palavra”, durante nove dias.

“Este é um santuário da palavra, a palavra que tem para nós uma importância muito grande. O sacerdote que convidamos para presidir ao novenário deve tocar o coração destas pessoas, portanto durante quase duas semanas, as pessoas vêm a este santuário para celebrar mas vêm também com uma intenção deliberada de escutar a Palavra, meditar nela e levá-la para o seu quotidiano e todos os dias o santuário se enche de gente”, explicou o padre Marco Martinho.

Neste contexto, o reitor do santuário cristológico frisa que a missão, como santuário, é acolher as pessoas para que ali, escutando a Palavra, “possa fazer eco na sua vida, que seja uma luz, e uma orientação para as suas vidas concretas”.

Foto de arquivo

A Festa do Senhor Bom Jesus realiza-se de 27 de julho e 7 de agosto, e os dias principais são quando celebram as Missas e procissão – “tão importante para as pessoas pois nela concretizam as suas promessas” -, nos dias 5 e 6.

O sacerdote recorda que nos dois anos de pandemia Covid-19 “nunca” fecharam as portas e as celebrações “têm decorrido com alguma normalidade”.

“O Senhor Bom Jesus está sempre de portas abertas para acolher quem aqui vem e notamos que, sobretudo ao fim de semana, aos domingos à tarde, muita gente passa aqui silenciosamente”, referiu o padre Marco Martinho.

O sítio online da Diocese de Angra destaca que as festas do Senhor Bom Jesus Milagroso são uma das “mais emblemáticas manifestações religiosas” desta Igreja local e do Arquipélago dos Açores.

Esta festa remonta a 1862, quando Francisco Ferreira Goulart trouxe do Brasil uma imagem do Senhor Bom Jesus, que “é a figuração iconográfica do Senhor no quadro da Paixão, quando foi exposto à população na varanda de Pilatos”.

A construção da igreja começou iniciou-se em 1838, com retábulos de talha pintados a azul e ouro, e, em 1962, foi elevado à categoria de Santuário Diocesano, tendo sido recuperada depois dos sismos de 1973 e 1998.

CB

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