Europeias 2019: Redes internacionais apelam a agenda de consumo e produção «justa e sustentável»

Iniciativa conta com o apoio da Fundação Fé e Cooperação e Associação Casa Velha, em Portugal

Lisboa, 15 abr 2019 (Ecclesia) – Cinco redes internacionais da sociedade civil vão lançar em conjunto a proposta de uma agenda europeia de consumo e produção justa e sustentável com a campanha ‘The Fair Times’.

“Esta campanha visa inspirar os candidatos a agir, ao mesmo tempo que os informa sobre uma variedade de assuntos que vão desde a agricultura biológica ao financiamento ético, a iniciativas lideradas pela comunidade para contratos públicos sustentáveis, entre outros”, explica uma nota dos promotores, enviada hoje à Agência ECCLESIA.

As cinco organizações elaboraram uma edição do ‘The Fair Times’, um jornal fictício publicado em 2024, no final do próximo mandato do Parlamento Europeu, onde se mostram vários exemplos do que poderia ser alcançado se fossem adotadas e implementadas políticas transformadoras pela UE.

Sergi Corbalán, diretor executivo do Escritório de Advocacia pelo Comércio Justo (FTAO), assinala no comunicado que as próximas eleições para o Parlamento Europeu são “um momento decisivo em que os cidadãos e a sociedade civil podem fazer ouvir a sua voz votando e apresentando questões importantes, como o consumo e a produção sustentáveis”.

Juntamente com o FTAO, que lidera o movimento de advocacia da Fair Trade a nível da União Europeia (UE), integram esta iniciativa a IFOAM EU, a CIDSE, aRIPESS e a ECOLISE.

Em Portugal, a campanha é implementada a partir de hoje, pelo projeto EUROPA + JUSTA, promovido pela Fundação Fé e Cooperação (FEC), em parceira com a Associação Casa Velha.

A iniciativa terá como principais ações “a formação de jovens eleitores sobre o impacto do voto no consumo e produção responsáveis, bem como a promoção de visitas dos principais candidatos a produtores locais e um debate público com candidatos”, no início de maio.

“Além de ser urgente combater o absentismo nestas eleições, queremos desta maneira gerar um consenso entre os candidatos portugueses no compromisso com o desenvolvimento justo e sustentável, que se deverá verificar, após as eleições, nas reuniões que organizaremos com os novos Eurodeputados”, refere Ana Patrícia Fonseca, coordenadora do Departamento de Educação para o Desenvolvimento e Advocacia Social da FEC.

OC

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Agência ECCLESIA

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