Europa: Secretário de Estado do Vaticano destaca contributo dos cristãos na sua construção deste projeto

Papa Francisco realiza a mais breve viagem internacional ao Parlamento Europeu

Cidade do Vaticano, 22 nov 2014 (Ecclesia) – O secretário de Estado do Vaticano explicou a propósito da visita do Papa Francisco ao Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa, no dia 25 de novembro, o contributo que os cristãos podem dar à construção do projeto europeu.

“Se olhamos para o tratado de Lisboa, no primeiro artigo, parece que são, tocados uma série de valores que são fundamentalmente valores cristãos, que têm as suas raízes na história e no contributo que o nosso cristianismo deu ao continente”, revelou o cardeal Pietro Parolin.

Nesse sentido, o secretário de Estado do Vaticano destacou valores como a dignidade da pessoa humana; da liberdade; da democracia; igualdade; do Estado de direito e ainda o respeito pelos direitos humanos.

“São tudo valores que nascem no húmus do cristianismo e, portanto, se se tenta vivê-los e realizá-los eu creio que se está a dar vigor às próprias raízes da Europa”, observou ao Centro Televisivo Vaticano.

Para o cardeal Pietro Parolin, os cristãos, e em particular os católicos devem estar convencidos “da bondade e da validade” deste projeto e contribuir em dois sentidos: “Dar um coração à Europa, dar uma alma à Europa” e “alargar os espaços da razão”.

“Entre a fé e a razão não há oposição, como espaços de encontro e colaboração com todos para a construção desta Europa que todos desejamos e que todos sonhamos”, desenvolveu assinalando que este contributo em específico é “um conceito muito caro” ao Papa emérito Bento XVI.

A entrevista antecipou a visita do Papa Francisco ao Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa, com duração prevista de menos de quatro horas, durante as quais vai pronunciar dois discursos.

A viagem a Estrasburgo, França, tem como finalidade refletir sobre a situação atual do continente europeu e vai ser a mais breve viagem internacional de um pontífice.

Esta viagem não tem qualquer conotação pastoral ou religiosa uma vez que que Francisco vai regressar à França em 2015, para uma visita apostólica.

CTV/CB

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