Missa em cada dia da Quaresma evoca sofrimento provocado pela Covid-19, com mais de 770 mil vítimas mortais no continente
Lisboa, 16 fev 2021 (Ecclesia) – As Conferências Episcopais da Europa vão promover, a partir desta Quarta-feira de Cinzas, e durante todo o tempo da Quaresma, uma cadeia de oração pelas vítimas da pandemia.
As celebrações diárias em vários países, incluindo Portugal, evocam “as vítimas e as suas famílias, os doentes e os profissionais de saúde, os voluntários e todos aqueles que se encontram na linha da frente neste momento tão delicado”.
“Consideramos juntos a oportunidade, ou mesmo o dever, de recordar na Santa Missa as vítimas, as muitas vítimas da pandemia”, refere o cardeal Angelo Bagnasco, presidente do Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE), em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
“Nesta oração queremos também recordar as famílias que sofreram o luto e todos aqueles que neste momento ainda são atingidos pela doença e estão incertos sobre as suas vidas”, acrescenta.
A iniciativa quer criar uma rede de oração, “uma cadeia eucarística”, para as mais de 770 mil pessoas que morreram por causa da Covid-19 na Europa; em Portugal registam-se mais de 15 mil óbitos, até ao momento.
O CCEE une-se ao Papa Francisco para “reiterar a proximidade da Igreja a todos aqueles que lutam por causa do coronavírus”.
Os episcopados católicos da Europa comprometeram-se a organizar pelo menos uma Missa por esta intenção; em Portugal, a celebração vai acontecer a 16 de março, estando por definir a forma concretizar a celebração deste dia, segundo referiu à Agência ECCLESIA o Secretariado Geral da Conferência Episcopal Portuguesa.
A iniciativa visa “oferecer um sinal de comunhão e de esperança” a toda a Europa.
“Nós, os bispos da Europa, estamos todos unidos às nossas comunidades cristãs, aos nossos sacerdotes, gratos a todos aqueles que continuam a dedicar-se às pessoas mais necessitadas, para apoiar com a nossa palavra, e sobretudo com a nossa oração, o seu empenho para que possamos olhar juntos para um futuro melhor”, conclui o cardeal Bagnasco.
OC