Espiritualidade missionária reune família espiritana

Aprofundar a espiritualidade missionária espiritana, celebrando os 70 anos da Liam. É este o principal objectivo das II Jornadas de Espiritualidade Missionária. As primeiras jornadas acontecerem em 2003, no ano em que a Congregação do Espírito Santo celebrou 300 anos. Este ano celebrando o seu movimento mais antigo e representativo “é importante congregar toda a família”, explica à Agência ECCLESIA o Padre Tony Neves. Nestas jornadas em Fátima, com cerca de 500 participantes, estão presentes missionárias e missionários do Espírito Santo, os Jovens Sem Fronteiras, o Movimento Missionário dos Professores, a Liam, as Fraternidades Espiritanas, os Leigos associados dos Espiritanos, a Associação dos Antigos seminaristas e os novos seminaristas, ainda amigos e familiares “ficamos muito felizes por conseguirmos juntar grande parte da família numa forma de partilhar a nossa missão e espiritualidade”. A Liam foi-se renovando através das pessoas que se iam juntando. “A missão foi passando de mão em mão e muitos grupos nasceram”, sublinha. 70 anos depois, “são mais de 300 grupos de continuam activos em 300 paróquias de Portugal, incluindo ilhas”, refere o Pe. Tony Neves. Ao longo da história os vários grupos foram representando diferentes aspectos da missão. “Quando vemos o voluntariado missionário espiritanos vemos pessoas mais jovens que deu à missão alguns anos da sua vida”, voltando com um capital de experiência do que viveram fora. Os Jovens Sem Fronteiras “têm uma estrutura com 43 grupos espalhados pelo país que intervêm e dinamizam as paróquias”, refere. Tudo experiências e dinamismos que se completam no ideal da missão. As jornadas propõem momentos fortes de espiritualidade aliados a uma reflexão sobre a história deste movimento. De sublinhar a conferência de D. Manuel Clemente “que para nós foi muito importante, uma vez que foi o primeiro acto simbólico depois de nomeado Bispo de Porto”, dá conta o Pe. Tony Neves. O ainda Bispo auxiliar de Lisboa reflectiu sobre “O Espírito Santo, Protagonista da Missão”, sendo uma dimensão “fundamental na nossa missão”. Esta tarde juntam-se aos trabalhos, a jornalista Laurinda Alves “que trará uma sensibilidade feminina aos trabalhos, com os desafios que os caminhos da missão pedem hoje”. Partilhas sobre as grandes figuras da família espiritana, os fundadores, uma apresentação sobre os vários dinamismos associados e do trabalho desenvolvido por todos eles ajudam a tornar este fim de semana “numa festa de família”. Algumas perspectivas futuras poderão ser delineadas no dia de amanhã, embora “os grandes desafios sejam reflectidos em Dezembro, no Conselho Nacional da Liam”, a terminar o ano celebrativo.

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