Esperança contra o niilismo contemporâneo

A celebração das I Vésperas do Advento foi aproveitada por Bento XVI para falar do tema da esperança, que domina a sua nova encíclica Spe salvi, e criticar o niilismo contemporâneo que “corrói no coração do homem” essa mesma esperança. Falando na Basílica de São Pedro, este Sábado, o Papa abordou a falta de sentido do pensamento niilista, “dentro e em volta do qual reina o nada: nada antes do nascimento, nada depois da morte”. Numa homilia marcada pelos conteúdos da segunda encíclica do pontificado, Bento XVI defendeu a necessidade do “relevo simbólico” e da “profundidade” na vida humana, atacando o “paganismo dos nosso dias” que perde a “esperança em Deus”. Precisamente no “tempo da esperança”, forma como o Advento foi classificado por Bento XVI, fala-se de “um acontecimento que se coloca na história, mas que a excede”, o nascimento de Jesus. O Advento é assim “um tempo favorável para a redescoberta da uma esperança que não é vaga e ilusória, mas certa e fiável, porque ancorada em Cristo, Deus feito homem”, indicou.

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