Responsáveis da Renascença e da COPE partilharam experiências em encontro de comissões do setor dos media
Guadix, Espanha, 09 jun (Ecclesia) – Os presidentes do Conselho de Gerência da Rádio Renascença, de Portugal, e do Grupo COPE, de Espanha, sustentaram hoje que é “absolutamente necessário” o papel de uma rádio católica no panorama mediático de cada um dos países.
“É absolutamente fundamental a visão da Igreja sobre a sociedade, o mundo, a cultura, a família”, afirmou Fernando Gimenez, presidente da COPE, no Encontro Ibérico de Comissões Episcopais do setor das Comunicações Sociais, que decorre até esta quarta-feira em Guadix, sul de Espanha, sob o tema ‘O modelo de rádio católica’.
Para Fernando Gimenez, o sucesso da rádio COPE está no “trabalho”, “mais do que os demais”, para comunicar tendo por ideário os princípios do cristianismo.
“Temos de ser capazes de fazer passar a mensagem nos meios modernos e numa linguagem comunicativa que seja capaz de se prender à sociedade”, referiu.
Já o presidente do Conselho de Gerência da Rádio Renascença defendeu a necessidade de a comunicação numa rádio católica garantir a presença de valores, concretizada “com perfeito profissionalismo”.
“Ao dizer ‘Rádio Renascença – Emissora Católica Portuguesa’ estamos a dizer a nossa responsabilidade pela ordem do enunciado: profissionais católicos, num olhar límpido e inseridos num povo e uma gente que é um país concreto”, sustentou.
Para o cónego João Aguiar Campos, a hierarquia “deve ser chamada a contribuir para esta reflexão”.
“Eu pergunto muitas vezes o que é que a Igreja portuguesa quer dizer à sociedade, através de que meios e de que linguagem”, defendeu.
O também diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais pediu “missionários digitais” para uma rádio que é hoje multiplataformas, jornais ou televisão.
O grupo COPE, composto é o segundo grupo de rádio mais visto em Espanha, chegando a 5 milhões de ouvintes por dia num universo de 25 milhões; o grupo Renascença é o mais ouvido em Portugal, com mais de 4 milhões de ouvintes e 34,6% de share de audiência.
PR/OC