Escutismo: «Juntos conseguimos realizar maravilhas» – Bispo do Algarve

D. Manuel Quintas assinala que movimento «ajuda a crescer do ponto de vista humano, cívico e cristão»

Faro, 11 set 2019 (Ecclesia) – O bispo do Algarve afirmou a importância de se “caminhar” e “crescer ao lado de outros”, na Missa de encerramento do Acampamento Regional (ACAREG) do Corpo Nacional de Escutas (CNE).

“Sozinhos somos importantes, mas juntos conseguimos realizar maravilhas, em equipa, em comunidade, em Igreja, em sociedade. Nós nascemos para vivermos uns com os outros e, sobretudo, uns para os outros”, afirmou D. Manuel Quintas.

Na informação enviada à Agência ECCLESIA, pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’, o bispo do Algarve sublinhou a importância de se “caminhar” e “crescer ao lado de outros” uma vez que “todos” precisam de se “apoiar uns aos outros” e são “tão importantes” aqueles que caminham juntos “para a concretização dos sonhos”.

“Somos únicos, mas não somos os únicos”, realçou na Eucaristia de encerramento do 13.º ACAREG do CNE no Algarve, este domingo, no sítio do Vale das Almas, concelho de Faro, que reuniu cerca de 1300 escuteiros de toda a região distribuídos por quatro subcampos, mais um destinado aos serviços.

“Gostaria muito que regressásseis às vossas famílias, escolas, paróquias, agrupamentos, com o coração mais renovado, mais centrado em Cristo e também naqueles que crescem, caminham e brincam convosco, que vivem e vibram com tudo o que este movimento vos propõe e vos apresenta”, desenvolveu.

D. Manuel Quintas agradeceu às entidades que apoiaram a realização do acampamento e a “todos aqueles que estão à frente do escutismo”, destacando que o movimento “ajuda a crescer do ponto de vista humano, cívico e cristão”.

Com o tema ‘Lado a Lado És…’, o ACAREG teve como imaginário do jogo do ‘Tetris’ e o chefe regional do Algarve do CNE pediu aos escuteiros para darem continuidade ao que viveram na atividade.

“O imaginário desta atividade convidou-nos a viver lado a lado, encaixando-nos uns com os outros como verdadeiras peças do ‘Tetris’. É importante que mantenhamos viva esta força e que nas nossas vivências escutistas no dia-a-dia, nos nossos agrupamentos, nas nossas unidades, não percamos essa vontade”, afirmou Luís Cabrita.

O ACAREG 2019 do Algarve proporcionou uma semana de atividades para cada uma das quatro secções dos escuteiros terrestes e marítimos, respetivamente – (245) Lobitos, (452) Exploradores/Moços, (284) Pioneiros/Marinheiros e (85) Caminheiros/Companheiros.

Depois da Eucaristia, os escuteiros participaram num jogo geral realizado com equipas verticais – cada uma composta por um Caminheiro/Companheiro, dois Pioneiros/Marinheiros, quatro Exploradores/Moços e dois Lobitos – e na noite anterior a “Grande Festa” final foi animada pelas mascotes de cada secção e contou com malabarismo, dança, manipulação com fogo e com canções, no campo onde também foi montada uma estação regional de radioamador do CNE, coordenada pelo seu Departamento Regional de Radioescutismo.

O jornal ‘Folha do Domingo’ informa que o movimento de educação não-formal conta com 35 agrupamentos, num total de quase 2.400 elementos, no Algarve e foi fundado na diocese em 1932, pelo cónego José Augusto Vieira Falé.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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