Assistente Nacional destaca importância da «identidade católica» do movimento
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Aveiro, 12 set 2022 (Ecclesia) – O padre Luis Marinho, assistente nacional do Corpo Nacional de Escutas (CNE) destacou a importância da “identidade católica” do movimento.
“É importante que a identidade católica do Corpo Nacional de Escutas não seja apenas uma formalidade nos seus princípios ou nos seus uniformes, mas seja algo que fecunda a própria vida”, disse à Agência ECCLESIA, durante o evento ADRO, Espaço de Animação da Fé no Escutismo.
A iniciativa que decorreu em Aveiro, entre sábado e domingo, convocou dirigentes, candidatos a dirigente (aspirantes ou noviços) e caminheiros/companheiros/aeronautas do CNE a fazerem “este percurso, não apenas para aprenderem técnicas ou programas, mas para cada um pôr os pés ao caminho”, sublinhou o sacerdote.
O assistente nacional do CNE afirmou que o escutismo “é, essencialmente, uma proposta de atividades, de ação, de aprender fazendo” por isso “são importantes estas chaves que permitem ler a própria experiência”.
Os dirigentes do escutismo católico português experimentam “dificuldades em trabalhar esta área” porque os próprios sentem “dificuldades de viver esta experiência crente”, frisou o responsável.
Com o tema ‘Levanta-te e Anda’, o evento, que decorreu no Seminário de Santa Joana Princesa, foi dividido em propostas de “palestras, oficinas, exposições e partilha de ferramentas e boas práticas, tertúlias, painéis de reflexão e debate, atividades, espaços de acolhimento e acompanhamento, momentos e espaços de oração e de celebração”.
O Pacto Educativo Global também foi objeto de reflexão no evento que contou com a presença do ministro da Educação, João Costa.
Quando se fala de um pacto educativo “há, necessariamente uma mobilização de todos os agentes que se movem na educação das crianças e dos jovens”, sublinhou o ministro da Educação, que foi chefe regional de Setúbal do CNE.
“O escutismo tem uma história de um olhar para o desenvolvimento integral das crianças e dos jovens que o coloca bem na resposta a este tipo de desafios”, disse.
Os desafios colocados ao escutismo “não são muito diferentes dos outros”, acentuou o ministro da Educação.
Nesta oferta formativa do CNE, em parceria com a Junta Regional de Aveiro, o coordenador da Equipa de Coordenação, Pedro Duarte Silva sublinhou que a dimensão da fé é “uma área onde as pessoas denotam insegurança”.
Com a iniciativa, os responsáveis pretenderam levarem “as ferramentas para aplicarem localmente”, referiu.
Para João Gaio e Silva, elemento da coordenação do ADRO, atividade procurou “dar ferramentas” com o intuito dos participantes colocarem em prática “novas perspetivas e novas soluções para trabalhar a animação da fé”.
“O ADRO pode ser visto como um misto de experiência pessoal e experiência para os outros”, indicou à Agência ECCLESIA.
HM/LFS/OC