Escuteiros de Vagos com nova sede

Bem junto ao Santuário de Santa Maria de Vagos, em espaço reservado a equipamentos religiosos, o Agrupamento n.º 822 do CNE (Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português), fundado em 1986, implantou uma nova sede, para melhor promover os ideais escutistas, oferecidos ao mundo por Baden Pawel. O edifício, em fase de conclusão, importou em mais de 125 mil euros, tendo o terreno sido oferecido pela paróquia. Apresenta-se como um bloco acastelado, com janelas voltadas para um pátio interior, por razões de segurança. A inauguração está prevista para 10 de Outubro. Carlos Agostinho, chefe dos escuteiros vaguenses, confidenciou ao Correio do Vouga que esta obra era uma necessidade para o Agrupamento, constituído por 85 elementos, entre Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros, devidamente apoiados por 11 dirigentes. Com dois pisos, dispõe de salas amplas para os diversos grupos e dirigentes, sala de convívio, sanitários e um terraço donde se divisa uma paisagem tranquilizante. Tudo isto vai servir para apoiar as mais variadas actividades escutistas, quer do agrupamento proprietário, quer de outros que desejem acampar junto à Senhora de Vagos. Para esta construção, o Agrupamento n.º 822 contou com alguns apoios, nomeadamente da Câmara Municipal de Vagos (30 mil euros em materiais), da Direcção Geral das Autarquias Locais (40 mil euros), da paróquia (2500 euros) e da Junta de Freguesia (cerca de dois mil euros, em materiais e máquinas). O agrupamento deu mão-de-obra e pagou despesas estimadas em 30 mil euros. E como mandam as regras escutistas, todo o equipamento será construído pelos próprios escuteiros, segundo os seus gostos, projectos e capacidade criativa. Carlos Agostinho disse ao nosso jornal que os escuteiros ficam agora com outras condições de trabalho, realçando que “a sede não é um objectivo final, mas um meio para alcançar as metas que o escutismo propõe, que são a formação integral dos jovens”. Adiantou que “não tem faltado juventude, mas a verdade é que depois da construção da sede se verificou uma adesão maior”. O chefe do agrupamento referiu que, nos últimos três anos, “houve um aumento de 30 por cento no efectivo escutista”, pelo que são necessários mais adultos para “assumirem um apoio mais dinâmico”. Também considerou importante a ajuda e o empenhamento das famílias para “complementarem o trabalho dos dirigentes, já que o escutismo começa em casa”, acrescentou.

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