Escutar para redefinir a missão

Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria realizam o seu XVI Capítulo Provincial

A Província Portuguesa do Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria (FMM) está a celebrar o seu Capítulo Provincial, até dia 7 deste mês.

A iniciativa tem como tema “Planificação/Missão ao serviço da Vida e do Reino” e está a ser realizada na Casa de Arcozelo, em Barcelos.

Em comunicado enviado à ECCLESIA, a Irmã Maria de Lurdes Farinha Alves, Superiora Provincial, define o encontro como “um espaço privilegiado de escuta do Espírito, de diálogo, de partilha de sonhos e desafios, de co-responsabilidade na vida e na missão da Província”.

Para cada Província da congregação, um Capítulo significa “descobrir, através dos sinais dos tempos, o modo como Deus chama a viver o carisma FMM, no contexto de hoje, na história do país e da Província”, acrescenta, no mesmo texto, a Irmã Suzanne, Superiora Geral.

O objectivo passa por elaborar o plano de vida e acção da Província, para os próximos três anos, à luz das orientações do Capítulo Geral 2008, “Continuar a missão de Jesus como irmãs de toda a gente em proximidade e solidariedade”.

Realce ainda para o desafio deixado pelo padre Vítor Melícias, Ministro Provincial dos Franciscanos, ao declarar, na sessão inicial, que “o mundo precisa de profetas que anunciem a vida e a esperança em abertura ao futuro, ao jeito de Francisco de Assis”.

A congregação das Franciscanas Missionárias de Maria foi fundada no séc. XIX, por Hélène de Chappotin, e tem como principais pilares a oração e o espírito missionário.

Apoiando-se nos exemplos de Maria e de S. Francisco de Assis, procura difundir uma mensagem de vida, verdade, caridade e de paz.

Conta com quase 7 mil religiosas, espalhadas por diversas missões em 76 países, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu site oficial.

Em Portugal, as primeiras missões foram fundadas em 1895, primeiro com uma obra a favor dos operários, logo seguida de uma instituição destinada à formação de candidatas à vida religiosa.

 Até hoje, a congregação já formou perto de 30 comunidades, dispersas de norte a sul do país.

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