Escolas portuguesas consagradas a Nossa Senhora

Em Fátima, esta manhã, na Peregrinação Internacional Aniversária Esta manhã (13 de Setembro), no Santuário de Fátima, em inícios de mais um ano escolar em Portugal, rezou-se pela qualidade da educação e do ensino. “Nesta semana de início oficial e de abertura solene do novo ano lectivo consagremos a Nossa Senhora as nossas escolas para que eduquem e ensinem, com valor e qualidade, assumindo a matriz cultural cristã que oferece ao saber a adquirir o necessário e imprescindível complemento da sabedoria dos dons do Espírito. Só esta sabedoria e discernimento que nos vem de Deus a Sua ajuda e a Sua bênção sustentarão projectos educativos consolidados”, afirmou durante a homilia D. António Francisco dos Santos, Bispo Auxiliar de Braga, que presidiu à Peregrinação Internacional Aniversária de Setembro. Rezou-se também pelas famílias, “berço da vida e da vocação”. “Que elas (as famílias) sejam santuário de vida, comunidades de amor abençoado por Deus e igrejas domésticas, onde germinem e cresçam vocações para a vida sacerdotal, religiosa, missionária e para ávida consagrada no mundo”, afirmou D. António Francisco. Calcula-se que tenham participado nesta eucaristia do dia 13 de Setembro, presidida por D. António dos Santos e concelebrada por outros dois bispos e por 184 sacerdotes, milhares de pessoas. Em termos de inscrições feitas no Serviço de Peregrinos, estiveram presentes 56 grupos de vários países (10 da Alemanha, 2 da Bélgica, 1 de Espanha, 5 dos Estados Unidos, 5 de França, 4 da Irlanda, 15 de Itália, 1 da Polinésia Francesa, 3 da Polónia, 2 de Portugal, 6 do Reino Unido, 1 da Suiça e 1 grupo de religiosas vindo de diferentes países pertencente à Congregação das Oblatas de Maria Virgem de Fátima). A todos os participantes na eucaristia internacional, o Bispo Auxiliar de Braga falou sobre a centralidade dos santuários na vivência da fé, “na valorização do espírito orante e contemplativo, na formação religiosa dos crentes, na leitura da Palavra de Deus, na celebração dos sacramentos, particularmente da reconciliação e da eucaristia, no crescimento do espírito comunitário, na consolidação da unidade e comunhão da Igreja, no acolhimento e discernimento das vocações, nos encontros de movimentos e grupos apostólicos, na partilha gratuita e no serviço generoso da caridade aos mais pobres e neste acordar em cada um de nós do espírito de peregrinos à procura de Deus e dos seus dons, permitindo-nos estabelecer com Ele um diálogo mais denso e prolongado”. “A nossa missão convida-nos no momento histórico presente a transformarmos com paciência e perseverança a nossa terra num povo reconciliado, justo e fraterno e um mundo a braços com a ausência, o vazio ou a nostalgia de Deus numa humanidade recriada e redimida onde haja lugar para Deus, tempo e espaço para a oração e se abram caminhos de santidade, de virtude e de bem. Onde a vida seja um direito sagrado, inalienável, defendido e respeitado desde a sua concepção”, disse D. António Francisco dos Santos a propósito do tema da peregrinação mensal: “Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15,12). Notícias relacionadas •Os pobres não podem esperar

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