Diácono Fernando Magalhães explica que «matriz deixada pelo Papa» na JMJ Lisboa «vai ter de ser o desafio feito a cada uma das escolas»
Lisboa, 08 set 2023 (Ecclesia) – O presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) assinala que é “em preparativos de última hora”, com “reencontros, planificações”, e “horizonte novo”, que as instituições preparam o “arranque” do ano letivo 2023/2024, com turmas e professores assegurados.
“As nossas instituições são caracterizadas por isso, por uma enorme estabilidade do corpo docente, e é isso que também confere uma grande estabilidade ao projeto porque são garantia da continuidade de uma matriz”, disse hoje o diácono Fernando Magalhães, em entrevista à Agência ECCLESIA.
O presidente da APEC explica que “regra geral” têm “uma estabilidade das pessoas”, registando-se também “situações pontuais onde ainda se encontra alguma saída, algum processo migratório”, mas do contacto que tem com os colegas diretores “tem-se sentido maior acalmia”.
Sobre o número de alunos e turmas, este responsável, também diretor de um estabelecimento de ensino, afirma que “as escolas estão bem da parte da procura das famílias”, e, neste sentido, realça que no que entendem que o Estado deve reconhecer a qualidade destes projetos educativos e “continue a honrar” as contratualizações que tem com os estabelecimentos de ensino.
Sobre as greves anunciadas para o início do novo ano letivo, e mesmo não afetando as Escolas Católicas, Fernando Magalhães afirma que “não é seguramente bom para a educação”, e é “muito pior” para as pessoas que “são atingidos diretamente por essa realidade”, os professores, as famílias, os alunos e educadores não docentes.
A Associação Portuguesa de Escolas Católicas vai continuar a celebrar os seus 25 anos de atividade neste ano letivo, sob a temática do Pacto Educativo Global, que começou na VI Jornada Pedagógica, que “foi muito importante”, sobre o tema ‘O Pacto Educativo Global e a aliança Escola – Família. Princípios, desafios e práticas’, a 29 de junho, em Fátima.
O diácono Fernando Magalhães afirma que estas comemorações e celebrações vão decorrer com “a alegria costumeira” e destaca ainda do programa a visita às Escolas Católicas na Diocese do Funchal, que termina hoje; a 6 outubro, a VI Peregrinação a Fátima; e nos dias 9 e 10 de maio de 2024 o congresso nacional da Escola Católica, “também sob égide do pacto educativo, que seja momento marcantes da reflexão sobre esta missão”.
No contexto da JMJ Lisboa 2023, que decorreu de 1 a 6 de agosto na capital portuguesa, o presidente da APEC afirma que “vai ter que ser o desafio feito a cada uma das Escolas” para que não percam essa “graça que foi a Jornada Mundial da Juventude” e tudo aquilo que ela concedeu naquela hora e “como grau de responsabilidade para a sua continuidade”.
“É natural pegarmos nesta matriz que nos foi deixada pelo Papa Francisco, como TPC, trabalho para casa para todo o ano e para a continuidade vai ser algo que vai estar no meio das equipas de pastoral, das direções, nas equipas educativas dos colégios”, explicou o diácono Fernando Magalhães, observado que as Escolas Católicas “viveram muito intensamente esta Jornada”, nos múltiplos acolhimentos, na mobilização e envolvência.
PR/CB