Escolas Católicas: Associação celebra 25 anos, apontando ao Pacto Educativo Global, «desafio maior que o Papa tem feito» (c/vídeo)

«É um tesouro que temos em mãos que, nós como Igreja, todos, não podemos deixar de responder» – Fernando Magalhães

Lisboa, 29 jun 2023 (Ecclesia) – O presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) afirmou que as celebrações dos 25 anos da instituição, em 2023/204, vão ser centrados no Pacto Educativo Global, “desafio maior” do Papa Francisco.

“É um tesouro que temos em mãos que não podemos deixar, não apenas a Escola Católica, nós como Igreja, todos, não podemos deixar de responder”, referiu o diácono Fernando Magalhães, em entrevista à Agência ECCLESIA.

“O Papa não se cansa de fazê-lo e nós não nos podemos cansar de ouvir e temos de dar azo a este grande, grande, desafio que o Papa no põe em mãos: restaurar tantos laços que estão quebrados na Educação e com a convicção profunda de que só vai ser possível realizar Educação como se pretende se restauramos essas uniões, esses laços entre os diferentes agentes educativos”, desenvolveu.

A reflexão da APEC começou já esta quinta-feira, na VI Jornada Pedagógica da APEC, em Fátima, sobre o tema ‘O Pacto Educativo Global e a aliança Escola – Família. Princípios, desafios e práticas’.

“O primeiro principal responsável pela educação dos filhos é a família. A escola, ou a Escola Católica, neste caso concreto, é um cooperante com a família neste mesmo processo. O Magistério da Igreja é perfeitamente clarinho a esse nível, e isso para nós também está muito, muito claro. Sem família não se faz esse processo educativo”, assinalou Fernando Magalhães.

O presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas explica que têm que pensar que “sem família não realizam processo educativo”, por isso, era um ponto para começarem, com a particularidade de não saberem “muito bem porquê, a literatura sobre a especialidade não consegue encontrar uma explicação, em muitos contextos educativos as relações das famílias com as escolas viveram momentos de crispação”.

“Têm momentos, às vezes, de tensão: os pais muito reclamantes daquilo que tem que ser feito pela escola e não necessariamente num registo de cooperação, muito mais de consumidor, e quisemos repensar isto; A Jornada é para pensar isso mas é também para partilharmos muito boas práticas dos nossos contextos educativos e pensarmos algumas outras”, acrescentou o entrevistado no Programa ECCLESIA, transmitido hoje na RTP2.

Do programa das comemorações destas bodas de prata da APEC, para além da VI Jornada Pedagógica, que se realizaram hoje, destacam-se a VI Peregrinação das Escolas Católicas a Fátima, no próximo dia 6 de outubro, e o II Congresso Nacional da Escola Católica, nos dias 9, 10 e 11 de maio de 2024.

A Associação Portuguesa de Escolas Católicas conta com 127 estabelecimentos de ensino, com aproximadamente 70 mil alunos, 5500 professores e 3500 educadores não docentes.

O presidente da APEC destacou que nas Escolas Católicas têm “no quadro generalizado um elevado quadro de estabilidade ao nível da docência, e isso é muito importante”, referindo-se à atratividade de ser professores e à sua retenção pelos estabelecimentos de ensino, e salientando que a montante desta dimensão “há outras que também são importantes, tudo o que é o quadro normativo e legislativo para a habilitação em ordem à docência”.

HM/CB/OC

Igreja/Ensino: Associação Portuguesa de Escolas Católicas celebra 25 anos, sob a temática do «Pacto Educativo Global»

 

 

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