Bispos católicos e rede Cáritas colocaram-se «imediatamente» ao serviço das populações e comunidades
Quito, 04 fev 2022 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal do Equador (CEE) e a Cáritas do país estão a apoiar as populações afetadas pelas chuvas intensas, denunciando que estas catástrofes são evitáveis.
“Muitos desses desastres poderiam ter sido evitados se todos tivessem agido responsavelmente, colocando o bem comum acima dos próprios interesses pessoais; se o Estado tivesse a proteção da vida como eixo de sua ação; se respeitássemos a natureza como dom do Criador e não como propriedade a ser explorada”, lê-se num comunicado publicado online.
A Cáritas colocou-se “imediatamente” a serviço das populações e comunidades “afetadas em Coca, Sucumbíos, Tena, Latacunga, Babahoyo, Montalvo, Durán, Quito e muitas outras”.
“Nos últimos dias, vimos com dor quantos de nossos irmãos e irmãs estão sofrendo com as intensas chuvas, as inundações dos rios e os danos ambientais. Em meio aos escombros continuamos encontrando os corpos de crianças, jovens, adultos e idosos”, acrescenta a nota.
O portal de notícias do Vaticano – ‘Vatican News’ – divulga o documento e destaca que o balanço do mau tempo em Quito, capital do Equador, é de 25 mortos, seis desaparecidos e 53 feridos.
O mau tempo tem afetado o país na sua generalidade, nas regiões amazónicas, andinas e costeiras.
Os serviços da Cáritas do Equador, a nível nacional, diocesano e paroquial, não pararam um momento de garantir “comida quente, cobertores, colchões, géneros alimentícios, cuidados médicos e assistência espiritual” às populações.
Os bispos agradecem “a todos os católicos do Equador”, homens e mulheres de boa vontade, que “confiam na ação pastoral da Igreja”, para socorrer de imediato das centenas de vítimas, “bem como à polícia, exército, bombeiros, serviços de emergência, que trabalham incansavelmente e sem grandes recursos”.
CB/OC