Ensino Superior: Serviço Nacional quer «reanimar a identidade cristã» nas universidades

Organismo apresentou plano estratégico para 2015-2018

Lisboa, 22 set 2015 (Ecclesia) – A equipa executiva do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior (SNPES) promoveu um encontro com as diferentes equipas onde propôs um plano estratégico para 2015-2018, com o objetivo geral de “reanimação da identidade cristã dentro das universidades”.

“De um modo concreto refletiu-se sobre a ação a desenvolver no novo ano académico tendo-se delineado como plano de ação intensificar a proximidade com a comunidade académica que se identifica com Cristo, que recebeu formação cristã, mas que se afastou da Igreja, e que, muitas vezes, não é um testemunho de Cristo na universidade”, explica o padre Eduardo Duque.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o coordenador nacional do SPES frisa que, desta forma, o plano estratégico para o triénio 2015-2018 pretende “fortalecer a relação dos professores e alunos universitários com Cristo”, de modo a que sejam agentes de mudança na universidade.

Nesta reunião, o Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior motivou a reflexão sobre a forma como podem “contribuir” para a “formação humanista e o desenvolvimento harmonioso e solidário” da próxima geração de líderes, os jovens que hoje estão nas universidades e “são os próximos decisores e condutores de novas atitudes e valores”.

Os agentes de pastoral universitária concluíram que é preciso orientar o plano de ação para a “criação de condições” que permitam formar os jovens universitários para o “bem comum; o desejo de justiça; o respeito pelo próximo; o encontro com Cristo e a vivência da sua mensagem”.

“Os tempos modernos não ajudam nesta missão, já que o jovem universitário tem sofrido um conjunto de mudanças que podem gerar implicações na dimensão espiritual”, analisa o SPES.

A entrada na universidade significa frequentemente um “desenraizamento” do jovem do seu contexto familiar que pode “traduzir-se numa oportunidade de expansão e amadurecimento, como em “momentos de isolamento e desconforto”.

Segundo o Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior paralela à realidade dos alunos, são, também, “cada vez menos” os professores universitários “com convicções religiosas explícitas” o que reduz a “transmissão dos valores cristãos pelo testemunho”.

O bispo D. Joaquim Mendes, vogal da Comissão Episcopal Laicado e Família, também esteve presente no encontro nacional das equipas do Serviço de Pastoral do Ensino Superior, no dia 19 de setembro, em Fátima.

CB

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