As Cáritas diocesanas da zona Sul (Portalegre – Castelo Branco, Évora, Beja e Algarve) estiveram reunidas, dia 10 de Junho, em Faro para analisarem o trabalho desenvolvido nestes últimos tempos.
Em declarações à Agência ECCLESIA Carlos Oliveira, Presidente da Cáritas do Algarve, realçou que as grandes preocupações destes organismos diocesanos estão centradas “no aumento do número de atendimentos aos utentes”. A causa é desconhecida mas Carlos Oliveira levanta uma hipótese: “a reformulação do ex-Rendimento Mínimo Garantido”.
Para além desta constatação, o presidente da Cáritas do Algarve refere também que “falta disponibilidade aos directores das Cáritas para desempenharem as suas funções”.
Tudo isto porque “não estamos a tempo inteiro e as solicitações também aumentaram”. Uma actividade “proveitosa” onde as experiências de uns “poderão ajudar outros”. E deu um exemplo: “a Cáritas de Évora faz o atendimento nas paróquias que serve, simultaneamente, de formação para as Cáritas paroquias”.
Em relação ao problema da imigração, as Cáritas do Sul “estão empenhadas na ajuda a estas pessoas” e citou o exemplo da Cáritas de Évora, que foi nomeada Centro Local de Acolhimento dos Imigrantes (CLAI) da zona do Alentejo. E adianta: “estamos de braços abertos para esta situação”.
Neste encontro, os participantes reflectiram também sobre a “informatização das Cáritas diocesanas” como forma de “estarmos mais próximos uns dos outros” – finalizou Carlos Oliveira.
