Encerramento do Festival Terras sem Sombra de Música Sacra do Baixo Alentejo

O Festival Terras sem Sombra de Música Sacra do Baixo Alentejo encerra a sua quinta edição, em Beja, na igreja de Santa Maria da Feira, no dia 28 de Março, com um concerto do Coro Gulbenkian, sob a direcção de Jorge Matta. Remate de um ciclo de espectáculos, conferências e outras actividades que “tem tido uma participação entusiástica do público, este concerto intitula-se «O Esplendor Luso-Brasileiro nos Finais do Século XVIII e Princípios do XIX» e dá a conhecer um repertório pouco divulgado em Portugal, incluindo obras de Luís Álvares Pinto, José Maurício Nunes Garcia e André da Silva Gomes” – sublinha um comunicado enviado à Agência ECCLESIA pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Coro Gulbenkian, referência da cultura europeia Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta com uma formação sinfónica de cerca de 100 cantores, actuando também em grupos vocais reduzidos, conforme a natureza das obras a executar. Assim, o Coro Gulbenkian tanto pode apresentar-se como grupo a cappella, o que tem acontecido para a interpretação de polifonia portuguesa dos séculos XVI e XVII, como colaborar com a Orquestra Gulbenkian para a execução de obras coral-sinfónicas do repertório clássico. Na música contemporânea, campo em que é muito conhecido, tem interpretado – e frequentemente estreado – inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado a colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais para execução de peças como A Criação do Mundo de Haydn e a Nona Sinfonia de Beethoven (Orquestra do Século XVIII/Frans Brüggen), a Missa Solemnis de Beethoven (Orquestra Sinfónica de Baden-Baden/Michael Gielen), as Sinfonias de Mahler (Filarmónica de Berlim/Claudio Abbado), A Danação de Fausto de Berlioz (Filarmónica de Estrasburgo/Theodor Guschlbauer), ou Daphnis et Chloeé de Ravel (Filarmónica de Montecarlo/Emmanuel Krivine). Para além da sua apresentação na temporada de concertos da Fundação, em Lisboa, e das digressões pelo país, o Coro Gulbenkian tem actuado em Espanha, França, Itália, Hungria, Canadá, Iraque, Índia, Macau e Japão. Grava igualmente para editoras de referência, como Philips, Archiv-Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC Music e Aria-Music, interpretando um repertório diversificado que inclui música portuguesa do século XVI ao século XX. Algumas destas gravações receberam prémios internacionais, tais como o Prémio Berlioz, da Academia Nacional Francesa do Disco Lírico, o Grande Prémio Internacional do Disco, da Academia Charles Cros, ou o Orfeu de Ouro, entre outros. Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto desempenhadas por Fernando Eldoro e as de Maestro Assistente por Jorge Matta.

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