EMRC: Coordenador nacional quer ver mais jovens nas salas de aula

Fernando Moita destaca contributo da disciplina para a formação humana e social das novas gerações

Faro, 03 fev 2015 (Ecclesia) – O coordenador do Departamento de Educação Moral e Religiosa Católica considera essencial apostar mais na promoção da disciplina, sobretudo junto dos jovens.

“Não faz sentido ter garotos que não têm vivência comunitária eclesial e optam pela disciplina e os que têm vivência comunitária eclesial não o fazerem”, apontou Fernando Moita durante a última jornada de formação para professores de EMRC no Algarve.

De acordo com a edição de hoje do jornal “Folha do Domingo”, aquele responsável defendeu que esta questão deve merecer o empenho de quem está envolvido na pastoral juvenil das paróquias, quer seja nos escuteiros, na catequese, nos acólitos ou grupos de jovens.

Ao mesmo tempo, apontou, é “urgente convencer os párocos que catequese e EMRC são duas coisas diferentes, complementares”.

Fernando Moita salientou a importância da formação em EMRC para as novas gerações, que a partir dos valores e princípios aprendidos na sala de aula se tornam “mais empenhados na vida comunitária, seja eclesial, seja civil”.

“Se nós nos sentimos detentores de um tesouro, o que queremos é que esse tesouro chegue ao maior número possível de alunos”, sustentou.

O coordenador nacional da disciplina lamentou ainda que a oferta obrigatória de EMRC no primeiro ciclo ainda não esteja a ser completamente cumprida, por parte das escolas.

 “A lei é clara: a oferta tem de existir e os pais escolhem ou não escolhem. Na renovação ou no ato de matrícula que a opção seja lá bem clara”, apontou.

FD/JCP

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