EMRC: Arcebispo de Évora incentiva à inscrição na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica

D. Francisco Senra Coelho assinala que Escola e Catequese «não» se devem «excluir uma à outra», mas complementam-se

Évora, 29 mai 2020 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora exortou os adolescentes e jovens à inscrição na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) e a “estemunharem a sua Fé católica também na Escola”.

“Exorto vivamente a todos os pais e Encarregados de Educação católicos e peço ainda o apoio dos Avós e dos Padrinhos para que ajudem as crianças, os adolescentes e os jovens a testemunharem a sua Fé católica também na Escola e se inscrevam na disciplina de EMRC”, escreve na Nota‘ Diálogo com os Pais e Encarregados de Educação’.

Para D. Francisco Senra Coelho, “é muito importante” distinguir EMRC da Catequese “não se devendo excluir uma à outra, mas complementarem-se”.

O arcebispo de Évora assinala que “há muitos alunos” que frequentam EMRC “e não vão à Catequese Paroquial” e muitos “assumem-se até como agnósticos ou ateus”, mas encontram na disciplina de EMRC uma “abordagem centrada na importância do ser e ser ativo em sociedade”, porque possui um programa e manuais com “temáticas pertinentes e adequadas às diferentes idades dos alunos, trata dos problemas da sociedade e ajuda-os a refletir” e conseguem “trabalhar interdisciplinarmente”.

No sentido contrário, o arcebispo de Évora refere que também existem “muitas crianças, adolescentes e jovens” que vão à catequese e pertencem a Movimentos Eclesiais mas “não frequentam” a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.

“Uns acham que basta a Catequese; outros simplesmente dizem não ter tempo… Se na Catequese fizerem uma autêntica experiência cristã, serão, por consequência, Discípulos Missionários de Cristo, dando assim testemunho disso na Escola”, desenvolve.

D. Francisco Senra Coelho apela também aos movimentos eclesiais dedicados à Pastoral Juvenil que “tudo façam” para que a fé “não permaneça como algo privatizado e intimista, mas testemunhado no ambiente Escola”.

O arcebispo de Évora assinala que EMRC é um “recurso pedagógico” que a escola tem para os alunos em todos os anos e cursos: A lei prevê a oferta obrigatória da disciplina curricular de Educação Moral e Religiosa Católica do Ensino Básico ao Secundário e no atual ano letivo 2019/2020 passou a integrar as matrizes dos cursos profissionais (Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho).

A Concordata assinada em 2004 entre Portugal e a Santa Sé consagra a existência da disciplina de EMRC, sendo os professores propostos pelos bispos, nomeados pelo Estado e pagos pela tutela; É uma componente do currículo nacional, de oferta obrigatória por parte dos estabelecimentos de ensino e de frequência facultativa.

CB/PR

 

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Agência ECCLESIA

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