Empresários e gestores cristãos pouco optimistas

A maioria dos empresários acredita que a situação orçamental do país não permite baixar os impostos no próximo ano. A conclusão é revelada no barómetro da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) para a Renascença e “Semanário Económico”. De acordo com este estudo, mais de 54% dos inquiridos dizem que não há folga para alivio da carga fiscal. Este inquérito de opinião mostra ainda que a esmagadora maioria (82,4%) não acredita na previsão do ministro das Finanças para convergência da economia nacional com a europeia em 2009l. Os empresários adoptam uma posição de cepticismo em todo o barómetro, com 71% dos respondentes sem ver sinais indicadores de uma retoma do investimento empresarial. Por isso mesmo, o controlo orçamental é apontado como o assunto que deve ser a prioridade do Governo para a rentrée por 47% dos inquiridos. Outras prioridades identificadas são a Presidência Portuguesa da UE e o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), cada um deles nomeado por 22% dos gestores. Continuando na questão financeira, apenas 31% dos inquiridos acredita que a presente situação orçamental irá permitir baixar os impostos em 2008, enquanto 54,4% consideram que nem em 2009 será possível uma descida dos mesmos. A maioria (91,2%) concorda que o presidente da República fez bem em enviar para o Tribunal Constitucional o decreto que altera a Lei Geral Tributária, relativamente ao levantamento do sigilo bancário a cidadãos que reclamem ou impugnem contenciosamente actos da administração fiscal. Este barómetro mensal foi realizado pela ACEGE, entre os dias 6 e 8 deste mês, através do envio de correio electrónico. Ao todo, foram validadas 68 respostas.

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