Eleições livres e leais em Timor Leste pede o Secretário Geral das Nações Unidas

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou um apelo a todas as partes para que as primeiras eleições presidenciais de Timor Leste, desde a sua independência em 2002, sejam “livres e leais”. O acto eleitoral decorreu hoje. “Desejo que as eleições sejam livres, leais, transparentes e credíveis. Desejo que não sejam manchadas pela violência ou por actos de intimidação e espero que terminem com resultados que todos reconheçam”, afirmou ontem Ban Ki-moon a uma rádio local. Pela primeira vez desde a independência do pequeno país, uma antiga colónia portuguesa, ocupada durante 24 anos pela Indonésia (1975-1999), os habitantes de Timor Leste prepararam-se para votar, num clima de tensão, para designar um sucessor do carismático presidente Xanana Gusmão. “A forma como estas eleições vão ser realizadas é decisiva para dar o tom para o desenvolvimento futuro da vossa sociedade”, prosseguiu o secretário-geral da ONU.“O Mundo observa-os. Apelo a todos os candidatos e seus partidários para aceitarem os resultados de forma pacífica”, acrescentou Ki-moon. As presidenciais timorenses vão determinar o sucessor de Xanana Gusmão, chefe de Estado formalmente empossado em 2002. Apresentam-se à votação oito candidatos, com José Ramos Horta (independente) e Francisco Guterres «Lu Olo», (apoiado pela Fretilin) a constituírem os dois favoritos à sucessão de Xanana. Às eleições, as primeiras após a independência de Timor Leste, a 20 de Maio de 2002, apresentam-se também Francisco «Lasama» de Araújo, João Carrascalão, Francisco Xavier do Amaral, Manuel Tilman, Avelino Coelho e Lúcia Lobato, a única mulher a concorrer. Com Rádio Vaticano

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