Relíquias de São João Bosco terminam peregrinação por Portugal
Évora, 18 set 2012 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora defendeu esta segunda-feira que o Estado não se pode impor aos pais na escolha do estabelecimento de ensino e respetivo projeto educativo para os filhos.
“Enquanto não houver liberdade de aprendizagem e de ensino, o nosso país não será uma verdadeira democracia”, frisou D. José Alves na missa a que presidiu na catedral eborense, segundo nota de imprensa da arquidiocese enviada à Agência ECCLESIA.
O Estado deve reconhecer “o princípio fundamental da liberdade de educação e de ensino”, dado que “o direito de escolha dos pais é anterior ao direito do Estado”, frisou o prelado.
As declarações foram proferidas na eucaristia em que centenas de fiéis se associaram à passagem pela sé de uma réplica da urna de São João Bosco, fundador dos Salesianos, congregação católica dedicada à educação de crianças e jovens.
“É com a alegria que a Arquidiocese de Évora se associa a estas celebrações da Comunidade Salesiana. Pedimos para todos os salesianos a fidelidade e ardor de evangelização para serem no mundo semente de uma nova sociedade”, afirmou D. José Alves.
Depois da missa a urna foi transportada em cortejo até à Escola Salesiana de Évora, onde hoje pelas 16h00 decorre a cerimónia de encerramento da passagem das relíquias por Portugal, depois de a 30 de agosto terem chegado à Madeira, refere o site da peregrinação.
O padre italiano São João Bosco nasceu a 16 de agosto de 1815 e morreu no ano de 1888, a 31 de janeiro, data em que a Igreja Católica faz a sua evocação litúrgica.
Os mais de 15 700 salesianos que trabalham em 130 países, de acordo com dados de 2010 publicados na página da congregação, exercem a sua ação em centros juvenis, colégios, escolas de formação profissional, paróquias, lares, universidades, residências e centros de comunicação social.
A família salesiana inclui a Comunidade Canção Nova, que está na origem do canal televisivo com o mesmo nome.
RJM