Encontro Nacional do Ensino Secundário de alunos inscritos em EMRC mostra a adesão à disciplina
Guimarães, 23 abr 2022 (Ecclesia) – O Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé mostrou-se “satisfeito” pela adesão dos alunos no Encontro Nacional de Ensino Secundário, num momento em que regressa “um certo sentido de normalidade às escolas”.
“Vejo com muita esperança esta presença tão significativa, em Guimarães, dos alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) depois de uma pandemia em que estes encontros não foram possíveis”, afirmou D. António Monteiro, citado pela página da internet da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé “Educris”.
D. António Moiteiro disse estar muito “satisfeito com a adesão de tantos alunos” ao Encontro Nacional de Alunos de EMRC do Ensino Secundário, numa altura em que regressa “um certo sentido de normalidade às escolas”.
Para o responsável estes encontros têm uma dimensão de reconhecimento do outro na sua diferença, naquilo que o torna único.
“Penso que uma outra dimensão, para além do encontro e do reconhecimento de cada um, é a de ajudar os nossos alunos a encontrarem outros que como eles, no secundário, fizeram a opção pela disciplina”, indica.
Sendo o ensino secundário o ciclo que “apresenta uma menor taxa de inscrição na disciplina”, D. António Moiteiro aponta que o encontro nacional pretende ser um espaço de experiências impactantes onde os alunos “se juntam, refletem e fazem a festa”.
“Este é um encontro de esperança porque também nos ajuda a acreditar que estes alunos vão crescer na fraternidade buscando um mundo mais justo e mais humano”.
Também D. José Cordeiro, arcebispo de Braga, marcou presença no encontro e afirmou ser “uma enorme alegria acolher na arquidiocese de Braga, e em Guimarães, o berço do nosso país tanto adolescentes e jovens que nos desafiam à missão”.
“A educação, o fazer crescer, tem de ser íntegra. A religião ajuda a ‘religar’, não como um proselitismo, mas como proposta porque é por atração que crescemos. A EMRC apresenta-se como o nosso contributo, positivo, na construção do bem comum, da amizade social, na sociedade que vivemos, no respeito de todos e cada um, mas sempre nesta capacidade de propor aqueles valores que dão sentido à nossa existência”, afirmou ao Educris.
O arcebispo de Braga desafiou ainda os jovens a ser “artesãos de paz, da cultura do encontro, da reconciliação e do amor” e a revisitar palavras como “o respeito, a tolerância, o perdão” que parecem fora do quotidiano e que não se volte apenas nos momentos críticos, como no horror da guerra que experimentamos aqui tão perto de nós, na Ucrânia”.
Cerca de 2150 alunos, de 65 escolas de todo o país, marcam presença em Guimarães, no encontro que termina este sábado, sob o tema «No Berço sou…acolhido, mimado, nutrido!».
SN