Economia de Francisco: Os trabalhos “aceleram” em ambiente digital, mas existe a “saudade do abraço” (c/vídeo)

O professor de Economia Ricardo Zózimo e Teresa Paiva Couceiro, presidente da Fundação Gonçalo da Silveira, falam na rúbrica «Conversas na ECCLESIA» sobre a Economia de Francisco em tempos de pandemia

Lisboa, 12 Mai 2020 (ECCLESIA) – O professor de Economia Ricardo Zózimo, que faz parte do grupo de preparação do encontro «A Economia de Francisco», disse à Agência ECCLESIA que com o adiamento do evento em Assis, os trabalhos “não ficaram suspensos” e a economia está a tomar “diferentes formas com esta pandemia”

O encontro desenhado para Assis, para receber dois mil jovens, e que tinha “muitos convidados empreendedores, não parou e se calhar até acelerou”, disse o docente na rúbrica «Conversas na ECCLESIA».

Os trabalhos continuam em ambiente digital – “para os jovens não são novidade porque é o dia-a-dia deles” – mas Ricardo Zózimo realça que existe “a saudade do abraço”,

A Economia do Papa Francisco é “muito humana” e a parte do contato, do social e de outros sentidos “fazem falta”, por isso os participantes “estão ansiosos” que chegue novembro “na esperança de dar algum calor humano”.

Na «Conversas na ECCLESIA» também participou Teresa Paiva Couceiro, presidente da Fundação «Gonçalo da Silveira», que referiu que a pandemia “colocou uma urgência maior no debate sobre a Economia” porque o Papa Francisco pensa a “Economia como relação”.

No diálogo, moderado pelo diretor da Agência ECCLESIA, Paulo Rocha, a convidada disse que as pessoas olham para a “Economia só como números” e o “Papa Francisco alerta que a Economia não são só números”.

Existe uma lógica de relação “entre as pessoas, as coisas e a natureza”, frisou Teresa Paiva Couceiro.

O Papa Francisco fala “muito na «Casa Comum»” e isso “é tudo o que existe” porque as “coisas têm de comunicar entre si”.

“As pessoas têm de estar na equação da Economia”, sublinhou Teresa Paiva Couceiro.

A pandemia do covid-19 trouxe “uma nova configuração ao debate económico” e o encontro de Assis (Itália) está desenhado “para uma convergência do mundo inteiro” e para este “encontrar as soluções”, acentuou Ricardo Zózimo.

“Isto é uma mudança de paradigma muito importante”, finalizou o docente universitário.

Pode ouvir e ver este diálogo no portal https://agencia.ecclesia.pt/portal.

PR/LFS

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