Dume inaugurou o primeiro Museu do Escutista

Aniversário de Baden Powell O Agrupamento de Escuteiros de Dume, Braga, assinalou o dia do nascimento do fundador Baden Powell, que se celebrou na terça-feira, com a inauguração do primeiro Museu do Escutista a nível nacional. O mentor e proprietário dos objectos expostos, Custódio Barros, referiu ao Diário do Minho que «o espólio é o resultado de vários anos de recolha de elementos ligados ao escutismo de diversos países». Insígnias, bandeiras, crachás, bonés, mapas, fotografias, fardamentos antigos e actuais, e, ainda, réplicas de pinturas da autoria de artistas plásticos, tal como o alemão Otto Lohmueller, podem ser observados num espaço que Custódio Barros adaptou na sua própria residência e que representa um investimento financeiro pessoal digno de registo. A ideia começou a ganhar forma quando Custódio Barros, membro da Fraternidade Nun´Álvares (FNA), escreveu ao chefe do agrupamento dumiense, que o incentivou a concretizar o projecto. Posteriormente, decidiu-se que o Museu (possui uma área de cerca de 100 metros quadrados) vai ser gerido por um grupo de quatro pessoas provenientes do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e da FNA. Finalmente, Custódio Barros, que reside na Alemanha há cerca de 30 anos, lançou o apelo para que os escuteiros e visitantes doassem outros objectos relacionados com o escutismo, que enriquecessem a exposição. A visita ao Museu do Escutista necessita de ser marcada de forma prévia através dos números 253 626 597 ou 253 623 438. A entrada é gratuita. Colecção de selos em 2007 À margem da cerimónia de inauguração, Custódio Barros contou ao DM que, em 2007, ano do centenário da fundação do movimento escutista, vai expor a sua colecção de selos temáticos, que têm um valor calculado em cerca de 50 mil euros. Refira-se que, por questões de segurança, a colecção filatélica não se encontra em casa do proprietário. Entretanto, o padre Armindo Alves, pároco de São Martinho de Dume, disse na inauguração que «a abertura do Museu do Escutista de Dume permite conservar a memória histórica do escutismo, mas também projectar o seu futuro. Trata-se de uma estrutura que fica para a história e que em muito contribui para o fomento da cultura escutista». Por seu turno, Constantino Caldas, presidente da Junta de Freguesia de Dume, salientou que se tratava de «uma iniciativa de grande mérito. Ainda bem que esses objectos não estão encaixotados, facto que torna possível observar um imenso valor pa-trimonial. É pena que esses elementos não estejam expostos num espaço público». Por isso, o autarca garantiu ao DM que, «quando a sinalética for solicitada, a Junta encarregar-se-á de a colocar para que o acesso ao Museu seja mais fácil». Refira-se que também estiveram presentes na cerimónia o representante da Associação Cultural e Recreativa de Dume, José Brás Macedo, e vários chefes do Núcleo de Braga e da Junta Regional do CNE.

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