Diz Amo-te, sem medo nem vergonha

José Luís Nunes Martins

É estranho que amemos alguém sem que lho digamos. Muitas vezes são pessoas da nossa família próxima a quem podemos passar anos e anos sem que expressemos de forma clara o que sentimos e pensamos a seu respeito. A nossa vontade de que sejam felizes devia considerar que escutarem da nossa boca um Amo-te, ou um Gosto Muito de Ti é algo que faz diferença.

Quão importante para nós é escutá-lo, mesmo quando temos a certeza de que é essa a verdade?

Em quase todas as casas existe amor, mas em poucas há quem seja capaz de o expressar de forma tão simples quanto clara.

Que vergonha pode existir em dizer que amamos os nossos filhos ou os nossos pais? É possível que também nós nunca o tenhamos escutado, mas essa é uma boa razão para o não dizermos?

Há quem espere por uma oportunidade tão acertada… que esse momento nunca chega. Até que, em alguns casos, quando estamos dispostos a dizê-lo, já o outro não está.

Se acabou, então não era amor… mas nada sobrevive sem ser alimentado. Sem cuidado tudo se degrada.

Quando eu abraço a minha felicidade à de alguém, isso significa que essa pessoa me inspira e que posso ser feliz apenas por… admirar a sua felicidade.

Que eu nunca tema o amor que sinto, nem me envergonhe da sua verdade. Que eu tenha coragem de amar por obras, mas também de dizer sempre que amo quem amo, a quem amo.

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR