Dia Mundial do Doente: Bispo Leiria-Fátima apresenta Nossa Senhora como «imagem» de cuidadores

Fátima, Santarém, 12 fev 2016 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima apresentou Maria como uma “Mãe cheia de ternura, previdente e que ora” por todos esta quinta-feira na Eucaristia do Dia Mundial do Doente, na Basílica da Santíssima Trindade.

“Com a doença e a idade sentimos uma maior fragilidade, sentimos necessidade de uma presença carinhosa ao nosso lado, da nossa família, a presença de Jesus Cristo e Maria”, disse D. António Marto.

O prelado, que completou também 15 anos de episcopado esta quinta-feira, assinalou que Nossa Senhora de Fátima “é imagem” de tantas pessoas que “cuidam com solicitude e carinho dos irmãos doentes”, por isso, deve ser um exemplo a seguir por todos.

“É uma graça termos uma Mãe cheia de ternura, previdente e que ora por nós, que partilha das alegrias e das dores e que apresenta Jesus orando por nós, com olhar cheio de ternura, bondade e atenção. Que olha por nós com um sorriso”, frisou o bispo diocesano.

D. António Marto na explicou o significado do Sacramento da Santa Unção pedindo aos doentes que se “confiem a Jesus misericordioso como Maria e com Maria”.

“O Sacramento da Santa unção é uma carícia de Deus que vos diz: ´Nunca estás só´. É um gesto de ânimo, conforto e alivio para o sofrimento”, acrescentou.

Segundo o Serviço de Informação do Santuário de Fátima esta Missa, na Basílica da Santíssima Trindade, foi um dos “muitos momentos celebrativos” que assinalaram o Dia Mundial do Doente no santuário mariano da Cova da Iria.

A Eucaristia, “participada por inúmeros doentes, de diferentes proveniências”, foi precedida pela recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições, e por duas meditações.

“O momento do sofrimento e da doença ajuda-nos a ir ao essencial, a ver o que é importante, o momento da dor pode ser o momento da redenção”, referiu o padre Johnny Freire.

O sacerdote dos Silenciosos Operários da Cruz, que trabalha diariamente com doentes e com pessoas com deficiência, desafiou a superar-se a doença através da vida.

Na segunda reflexão, o diretor do Serviço de Doentes do Santuário de Fátima, que fez uma preparação para a Santa Unção destacou que “oferecer-se a Deus é difícil mas é algo sobrenatural” e apresentou Jesus Crucificado como “exemplo de alguém que se ofereceu”.

“Não se deve ter medo do sacramento da unção porque é algo que anima, e não apressa a morte.  Deveis recebe-lo com humildade e simplicidade, com confiança, amor e com fé”, observou o padre Manuel Antunes, capelão do Santuário.

A Igreja Católica celebrou esta quinta-feira o 24.º Dia Mundial do Doente, na memória de Nossa Senhora de Lourdes, e o Papa Francisco publicou a mensagem “Confiar em Jesus misericordioso, como Maria: ‘Fazei o que Ele vos disser’” (Jo 2, 5); esta data também está no centro da edição 150 do Semanário digital ECCLESIA.

SISF/CB

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Agência ECCLESIA

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