Dia Mundial das Missões desafia os católicos

O Domingo 24 de Outubro é, em todo o mundo, um motivo de reflexão para os católicos a respeito do seu compromisso missionário.

A celebração do Dia Mundial das Missões é marcada em Portugal pela recente publicação da Carta Pastoral “Para um Rosto Missionário da Igreja em Portugal”, que está no centro do Dossier que a Agência ECCLESIA apresenta esta semana, com dois textos de opinião e uma entrevista a D. António Couto, presidente da Comissão Episcopal responsável por esta área.

“O tempo em que vamos requer lucidez e determinação. Reconhecer que não temos cumprido a nossa missão de evangelizar como Jesus nos mandou é um dado que se nos impõe”, indica o Bispo auxiliar de Braga.

A citada Carta Pastoral marca uma viragem e desafia as dioceses portuguesas a criar um Centro Missionário para que em todas as áreas da pastoral da Igreja a “missão universal” esteja presente.

Nos centros devem trabalhar “as forças missionárias a operar na Diocese, integrando sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos”. “Devem surgir Grupos Missionários Paroquiais, laboratórios missionários, células paroquiais de evangelização que trabalhem com os Obras Missionárias Pontifícias e os Centros de animação missionária dos Institutos Missionários”, pode ler-se.

Nesse sentido, o Centro Missionário Diocesano deverá ser o “principal centro propulsor da consciência” e do “empenho missionário da Igreja Diocesana”, estimulando e dando a conhecer as iniciativas missionárias, “assegurando o mais fecundo relacionamento entre a comunidade local e os seus missionários” e velando por uma “boa implantação das OMP no espaço diocesano”.

A Carta Pastoral “Para um Rosto Missionário da Igreja em Portugal” resulta do Congresso Missionário Nacional, realizado em Setembro de 2008 que, reflectiu a necessidade da “elaboração de um documento-base” que animasse e orientasse a missão em Portugal.

O semanário Agência ECCLESIA publicou  um dossier no contexto do Dia Mundial das Missões 2010: o verbita José Antunes da Silva assina o texto “Linhas de força e desafios para o futuro”, considerando que “a missão é a primeira causa para cada cristão e para toda a Igreja, pois não é possível ficarmos indiferentes ao pensar nos milhões de irmãos e de irmãs que ignoram ainda o amor de Deus”.

Por seu lado, Maria de Lurdes Farinha Alves, das Franciscanas Missionárias de Maria, fala numa “Igreja missionária em tempo de crise”, sublinhando que “a humanidade de hoje precisa de pessoas portadoras de esperança, de sentido de vida e de liberdade”.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top