Dia da Mãe

Nunca está tudo dito, apesar do muito que se tem escrito e reflectido, sobre o papel da Mãe na Família e na Sociedade. Há, porém uma palavra que nunca está deslocada quando se fala da nossa Mãe. Uma palavra bem simples mas que encerra um sentimento que anda um pouco arredio e esquecido de muitos filhos: Obrigado(a)! Obrigado(a) por nos ter acolhido no seu ventre e aceite como um dom, um presente, de vida e para a vida; Obrigado(a) por ter passado tantos dias e noites ocupada connosco. Em bebés, jovens e mesmo já adultos; Obrigado(a) por tantas e tantas renúncias que fez e faz cada mãe para que nada nos falte, mesmo com imenso sacrifício pessoal; Obrigado(a) por toda a vida, atenção, escuta e entrega, minuto a minuto, hora a hora ou dia a dia, sem olhar aos nossos defeitos ou imperfeições; Obrigado(a) por tudo e por sempre cada mãe, ainda viva ou já do outro lado da vida, dá e continuará a dar a cada filho. De facto neste dia, em que celebramos a Mãe, a palavra mais simples e mais significativa tem de ser, sem dúvida um Obrigado(a)! Neste dia, sem dúvida, para lá dos presentes, é a nossa presença amorosa que a Mãe merece e espera. O Amor é assim como o de cada Mãe pelos seus filhos: desinteressado, tolerante e acolhedor. Sinto cada vez mais… Sinto cada vez mais A tua ausência, Mãe! Consola-me a fé De que não me abandonaste. Estás aí, não sei bem onde, A olhar por mim E continuas a não te aborreceres Com os meus pedidos Ou a solicitar-te opinião Quando a indecisão Me pinta a alma de cinzento Sinto cada vez mais A tua ausência, Mãe! Este tão longe onde agora moras E te afasta de mim Dilacera-me o coração. Queria-te ao meu lado Queria que contasses a meus netos Aquelas histórias que eu já sabia de cor E que não consigo repetir Nem contar com o amor Que tu lhe punhas!… Sinto cada vez mais A tua ausência, Mãe! Quando penso em ti (E faço-o todos os dias) Lembras-me uma vela Que toda a vida deu luz Até que te apagaste Indo brilhar lá do alto De outro jeito Num longe para onde mudaste. Sinto cada vez mais A tua ausência, Mãe! Carlos Aguiar Gomes

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