Desafios actuais do II Concílio do Vaticano

Jornadas do Apostolados dos Leigos no Porto Congregar todos os leigos que assumem uma maior responsabilidade nos movimentos, associações e obras laicais. Foi este o principal objectivo das Jornadas Diocesanas do Apostolado dos Leigos, no Porto. “Queremos pôr as pessoas em comunicação” assim afirmou D. António Carrilho, Bispo auxiliar do Porto e também Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família. “Existem muitos movimentos na diocese e não queremos que cada um caminhar por si, mas que se conheçam mutuamente” esclarece, por isso todos os anos se proporciona este encontro para planificação e também para uma reflexão conjunta sobre um tema pertinente. Este ano as jornadas foram subordinadas ao tema Ser Leigo na Igreja e no Mundo de Hoje, 40 anos depois do Concílio Vaticano II”. Havendo vários carismas é importante “harmonizar dinâmicas dos movimentos e pôr as pessoas em comunhão eclesial. Cada movimento tem a sua finalidade e dinamismo mas não é independente da Igreja” sublinha o Bispo auxiliar do Porto, por isso “queremos que todos se sintam Igreja, contribuindo para uma comunhão eclesial”. Passaram-se 40 anos sobre o II Concílio do Vaticano, publicado a 18 de Novembro de 1965. D. António Carrilho relembra o gesto de João Paulo II, quando em 2000 entregou a vários representantes de movimentos e instituições laicais, em Roma, um exemplar dos documentos conciliares e convidou todas as pessoas dos cinco continentes a relerem o Concílio e a perceberam a mensagem e o dinamismo que o II Concílio do Vaticano apresentou. Passado seis anos sobre este gesto, a diocese do Porto quis “que o laicado lesse o Concílio e tomasse consciência para as novas realidades e novos aspectos da cultura ou das várias culturas” tendo em consideração a sociedade multicultural dos nossos dias. D. António Carrilho afirma que “quisemos ir ao Concílio mas não ficar lá”. E sublinha que passaram-se 40 anos mas é preciso “tomar consciência das novas realidades, das novas responsabilidades e de tudo o deve ser a proposta e resposta dos movimentos laicais” afirmou, sublinhando o lugar importante que os leigos têm na Igreja e por isso “o devem assumir na sua co-responsabilidade aquilo que lhes compete”.

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