D. Carlos Azevedo é o novo presidente da Fundação Spes

Obra de D. António Ferreira Gomes O Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, foi escolhido para suceder a D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal, como Presidente da Fundação Spes, criada por D. António Ferreira Gomes, em testamento de 21 de Agosto de 1977 e instituída a 13 de Abril de 1989, data do falecimento do fundador. A decisão foi tomada numa reunião ocorrida no dia 11 de Novembro. Os cinco membros do Conselho de administração escolhem entre si o Presidente. O Conselho de Administração escolheu D. Carlos Moreira Azevedo, devido à decisão de D. Manuel Martins deixar a presidência, por considerar que após o Centenário de nascimento do Fundador, se encerrava um ciclo e se devia dar novo endereço às actividades da Fundação, a seu ver incompatível com o aproximar-se da data do seu 80º aniversário, em 20 de Janeiro de 2007. Desenvolver a rede de amigos da Fundação, previstos nos Estatutos, criar parcerias com instituições para a promoção de lições e cursos regidos por “mestres eminentes de nível europeu”, com “permanente referência à dignidade e liberdade” do ser humano é intenção do novo ciclo. De facto, os fins educativos e culturais da Fundação Spes visam sobretudo a “formação e o desenvolvimento intelectual dos adultos cristãos e, designadamente, dos que pertencem aos estratos sociais mais cultos e responsáveis”(Estatutos, art.5,§2). O novo Presidente pensa convocar um encontro para recolher sugestões em ordem ao futuro da instituição que deve desenvolver uma “civilização da Beleza e do Amor” para cumprir a vontade do Bispo do Porto. História A Fundação Spes foi criada, por testamento, pelo emblemático Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, aquando da sua morte, ocorrida em 13 de Abril de 1989. Encontra-se sedeada na Casa da Torre da Marca, antigo Paço dos Bispos do Porto e donde, curiosamente, partiu D. António para o exílio. D. António Ferreira Gomes declarou ser sua última vontade criar a Fundação Spes como instituição particular perpétua de utilidade pública vocacionada para a difusão, entre os mais responsáveis, dos valores que deverão promover o desenvolvimento de uma civilização da Beleza e do Amor. “Queria que se visse nesta instituição principalmente uma afirmação de princípio e porventura uma inspiração para quem se puder associar ou quiser fazer mais e melhor”, refere no seu testamento. A denominação escolhida consagra também uma reflexão que D. António há muito explicava no seu magistério. Já em 1959, falando no CADC, em Coimbra, rematou a sua conferência com esta observação: “A maior das virtudes é a caridade; o maior dos pecados, na autoridade de S. Tomás, não é o pecado contra a caridade, mas o pecado contra a Esperança, contra a virtude teologal, sobrenatural, da Esperança”. Biografia de D. António Ferreira Gomes • Centenário do homem da coragem

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top