Os portugueses mostram-se felizes por estar aqui em Bruxelas. Vão-se espalhando pelas várias acções que, um pouco por todas as ruas de Bruxelas, vão acontecendo. Filipe Emídio chegou a Bruxelas no Sábado, vindo de Benfica. Veio a convite do seu pároco. Participou o ano passado no Congresso em Lisboa. Em geral sente que “as pessoas estão afastadas da Igreja e de Deus”, e por isso tenta, através do seu trabalho, chegar a elas. Daí a sua participação neste Congresso. “Gostei muito de uma missão de rua, onde participei, chamando pessoas com a música”, recorda. Mas há muitos motivos que o deixam feliz por estar aqui: os diálogos que tem mantido com todos, as conferências a que assiste. Nota que a cidade de Bruxelas é mais fechada à religião. “Em Lisboa havia mais missões de rua, havia mais Igrejas abertas”, nomeadamente as missões nos centros comerciais que “chegavam a muita gente”. Guarda com carinho a terceira sessão do ICNE, em Lisboa, e recorda mudanças na sua paroquia desde o ano passado. Eva Santos também chegou de Lisboa. Afirma que a sua participação nas anteriores sessões ditou a sua participação em Bruxelas. Mas há outra razão: há 10 anos atrás viveu em Bruxelas e por isso quis voltar. “A humanização da cidade é um tema que me agrada muito”. Sente que a sociedade belga vive grandes tensões e “sinto a Igreja católica a viver também esta tensão”, referindo que esta é uma excelente oportunidade para os católicos se afirmarem e mostrarem que são crentes. As suas participações têm sido variadas entre actividades culturais, “uma oração com a comunidade de Santo Egídio que não conhecia”, uma exposição sobre a cruz… Leva “a imagem de uma grande preocupação em falar da fé pela arte e pela cultura”. Conclui dizendo que tem “esperança que o Congresso traga bons frutos”. Isabel Romão, vem também de Lisboa e integra o Conselho Nacional de Movimentos e Obras. O entusiasmo da evangelização trouxe-a a Bruxelas. “A evangelização é a mesma, o método é que é diferente”, por isso diz que todos os cristãos deviam participar neste Congresso. Recorda que ontem, no restaurante, foi interpelada sobre o que estava a acontecer. “Acabei por conversar um pouco com a pessoa e ofereci-lhe um papel onde estava uma passagem da Bíblia”. “Isto é evangelizar”, afirma. Quanto a resultados, acha que “virão ao longo do tempo”. “Eu sinto-me muito mais rica por participar nestas iniciativas”, afirma.