Das raízes à restauração em Braga do legado espiritual dos crúzios

A entrada do Mosteiro de Santa Cruz é quase imperceptível aos olhos dos milhares de transeuntes e condutores que visitam ao longo do ano o santuário do Sameiro e regressam à cidade de Braga pela Falperra. A cerca de 500 metros da rotunda dedicada ao Papa João Paulo II, um pequeno portão assume-se como a “fronteira” entre o corre-corre diário de peregrinos e turistas e o recato e silêncio monasteriais, apenas entrecortados pelo badalar, de quinze em quinze minutos, do sino da igreja. “Ordem de Santa Cruz”, pode ler-se num pequeno placard situado à entrada da quinta. Depois de vencido o segundo “obstáculo”, um sinal de sentido proibido, com a indicação “Privado”, o visitante percorre cerca de três dezenas de metros e depara-se com 22 hectares de bosque e pastagens, situados na encosta e em forma de concha, onde pontificam as casas dos Cónegos Regrantes (crúzios) e das Irmãs de Santa Cruz e, a separar estes edifícios, uma imponente igreja, construída há mais de duas décadas.

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