D. Manuel Quintas e D. Manuel Madureira Dias representam Igreja algarvia na visita Ad limina

O Bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas, e o Bispo Emérito do Algarve, D. Manuel Madureira Dias, vão deslocar-se ao Vaticano, a partir de dia 3 de Novembro, onde permanecerão até 12 de Novembro, para a tradicional visita Ad sacra limina apostolorum ou simplesmente visita Ad limina. O Papa será então informado da realidade das 21 dioceses portuguesas. Os relatórios entregues pelos prelados deverão abranger um período ligeiramente superior aos 5 anos requeridos pelo Vaticano, procurando mostrar o rosto da Igreja nestes novos tempos. Estes questionários servem por um lado para fazer uma síntese do que foi a vida da diocese ao longo dos 5 anos e, ao mesmo tempo, extrair daí alguns aspectos a acentuar em relação ao futuro. Para além da vida estatística da diocese, o questionário tem também elementos que são característicos quer do ponto de vista histórico, cultural e social, de acordo com o meio em que está inserida, para além de toda a vida sacramental. No caso do Algarve, as mudanças na diocese começam logo pelo Bispo. Agora é D. Manuel Quintas o Pastor da Igreja algarvia. A propósito disso, o Bispo diocesano, referindo-se às suas expectativas para esta ida a Roma, destaca que é a primeira vez que participa numa visita deste género, para além de ser simultaneamente a primeira vez que se vai encontrar com o actual Papa. “Penso que vai ser uma experiência muito enriquecedora para mim, quer do ponto de vista espiritual, de comunhão na Igreja, quer do ponto de vista pastoral em relação à nossa própria diocese”, refere D. Manuel Quintas, lançando a propósito um apelo à Igreja algarvia. “Gostaria que a diocese toda se sentisse peregrina comigo porque o Bispo está lá, não meramente a título pessoal, mas como referência à sua Igreja diocesana. Portanto é a Igreja diocesana toda que vai em peregrinação a Roma com o Bispo e é recebida pelo Papa, que peregrina e reza junto dos túmulos de Pedro e Paulo”, afirma, manifestando o desejo que a Igreja algarvia se sinta “enriquecida com esta experiência de comunhão”, da qual vai ser o protagonista. D. Manuel Quintas explica ainda que a visita ad limina “tem o objectivo de exprimir a comunhão de todos os Bispos do mundo com o sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, actualmente o Papa Bento XVI” e ao mesmo tempo “recorda ao Bispo a sua missão de anunciador do Evangelho”. “Do ponto de vista pessoal esta visita assume também a característica de peregrinação aos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo”, complementa, acrescentando que a ida a Roma constituirá para cada Bispo – e também para si – um “aprofundamento da comunhão com todos os Bispos do mundo e ao mesmo tempo com a possibilidade de rezar e celebrar Eucaristia junto ao túmulo daqueles que, sendo escolhidos por Cristo, foram enviados a todo o mundo”. O Bispo diocesano destaca que o encontro com o Papa quer exprimir “a comunhão com cada uma das Igrejas locais, mais do que o conhecimento transmitido nesse momento que deverá ser muito informal”. O conhecimento mais pormenorizado é feito ao nível dos Dicastérios (alguns obrigatórios para todos, outros facultativos) com os quais os Bispos terão um diálogo mais aprofundado daquilo que é a realidade específica de cada diocese e que está na resposta ao questionário entregue. Ao nível do encontro com Bento XVI, D. Manuel Quintas salienta ainda a “relação humana”, a partir do encontro pessoal e a relação fraterna com o acolhimento de todos os Bispos portugueses, “onde vem ao de cima sobretudo a dimensão de unidade e comunhão de que cada Bispo é sinal na sua diocese e o Bispo de Roma é sinal em relação a todo o mundo”.

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