Bispo auxiliar do Porto partilhou vários momentos do seu percurso com D. Armindo Lopes Coelho
D. António Taipa, Bispo auxiliar do Porto, não evita as lágrimas pela “perda de um grande amigo”, ao falar da morte de D. Armindo Lopes Coelho, falecido hoje (29 de Setembro), aos 79 anos de idade.
Ambos se cruzaram muitas vezes no caminho pastoral, relata D. António Taipa, que foi aluno de D. Armindo e mais tarde “professor com ele e colega na equipa de formadores – ele era reitor e eu era prefeito – do seminário”.
Antes de ter feito parte da equipa episcopal que trabalhou com D. Armindo Lopes Coelho na diocese do Porto, o Bispo auxiliar chegou a colaborar com “alguns serviços pastorais” na Diocese de Viana do Castelo.
Para D. António Taipa, o falecido bispo emérito do Porto aliava duas grandes características: “Um grande amor à Igreja e uma lealdade muito forte para com quem trabalhava com ele”.
“Dava gosto trabalhar com ele”, recorda.
A capacidade de humor de D. Armindo Lopes Coelho era reconhecida por todos. “Ele era capaz de nos fazer rir com tudo, mesmo nas situações mais complicadas”, confidenciou.
D. Armindo Lopes Coelho, de 79 anos, morreu em Ermesinde, na Casa da Mão Poderosa, da diocese do Porto, que dirigiu entre 1997 e 2007.
Os seus restos mortais estão na Sé do Porto, sendo celebrada Missa exequial esta Quinta-feira, às 16 horas.