D. António Carrilho celebrou aniversário de ordenação sacerdotal

Há acontecimentos e datas que não se podem esquecer. No que respeita a uma vocação, muito mais se torna importante "fazer memória" como atitude até de "acção de graças" pelo "dom recebido". É neste contexto que se destaca a ordenação sacerdotal de D. António Carrilho. Quarenta e quatro anos de sacerdócio, início de uma caminhada pela Igreja de Cristo.

"Agradeço ter recordado esta data, pois, nota-se a tendência, em relação aos Bispos, para dar importância quase exclusivamente às datas da nomeação e da ordenação episcopal", começou por dizer ao Jornal da Madeira, quando solicitado a falar da sua ordenação presbiteral. Sobre o significado deste aniversário lembra um episódio interpelante: "Um dia, numa escola do 1.º ciclo, um menino de 9/10 anos, perguntou-me: ‘O sr. Bispo sempre quis ser Bispo?' Creio ter entendido o sentido da pergunta e respondi-lhe: Olha, eu quis ser Padre e fui! Depois foram outras pessoas que quiseram que eu fosse Bispo."

D. António considera que "a opção fundamental é na linha do sacerdócio, nomeadamente em vista do presbiterado, passando pelo diaconado (que é o primeiro grau do Sacramento da Ordem)". Depois, "alguns são chamados ao Episcopado (terceiro grau do Sacramento), plenitude da participação do Sacerdócio de Cristo", sublinha; ao mesmo tempo que recorda as recentes ordenações no Funchal: "Estão ainda muito vivas as ordenações do passado sábado – um presbítero e três diáconos, que um dia serão ordenados sacerdotes, assim espero".

Recordando a sua ordenação sacerdotal, há 44 anos, o Bispo do Funchal diz que "ela constituiu o momento de entrega total da minha vida para o seguimento de Cristo Sacerdote. O Diaconado iniciou-a e o Episcopado, por graça especial de Deus, completou-a!"

Lembra ainda neste aniversário, "com gratidão, a minha família, o pároco, catequistas e membros activos da minha paróquia de São Clemente de Loulé (Algrave); os superiores e colegas do Seminário; todos quantos me apoiaram e acompanharam no caminho para a ordenação sacerdotal e, depois, nos diversos ministérios pastorais que exerci, tanto no Algarve e em Lisboa, nos Serviços da Conferência Episcopal, como na minha actividade como Bispo, na Diocese do Porto e aqui na Madeira".

Na sua memória continua presente a pergunta interpelante daquela criança… "De facto, eu quis ser Padre e fui. Outros fizeram com que eu fosse Bispo e estou a sê-lo, procurando ser fiel ao chamamento que recebi e aceitei". E considera que "o desafio maior é a fidelidade, aliás, de acordo com o tema para este Ano Sacerdotal que a Igreja está a viver: Fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote".

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