Cultura: Memórias de jovem médico em campo refugiados chegam ao palco para conta «une histoire bizarre» (c/vídeo)

Estreia marcada para 24 de abril, no Teatro Olga Cadaval, Sintra

Lisboa, 22 Fev 2022 (Ecclesia) – O encenador Júlio Martin recorreu às histórias de um jovem médico num campo de refugiados para levar à cena, em abril, a peça teatral ‘Une histoire bizarre’.

“O projeto começa no encontro entre pessoas e este começou, em 2018, com um jovem estudante de medicina, Sebastião Castanheira Martins, que também é músico e queria ter uma experiência de teatro”, disse à Agência ECCLESIA.

Júlio Martin, que dirige o Teatro Académico da Universidade de Lisboa – com professores, investigadores e estudantes das várias escolas – ficou “impressionado” com as histórias contadas pelo jovem médico voluntário em campos de refugiados, primeiro no Bangladesch e depois em Lesbos (Grécia).

“Ele disse que gostava de fazer qualquer coisa com os refugiados e tudo começou aí”, realçou Júlio Martin, em entrevista emitida hoje no Programa ECCLESIA, na RTP2.

O grupo tem “15 pessoas de nove países e oito línguas” de várias latitudes do globo.

Apesar do título da peça estar em língua francesa, “ninguém fala francês”, mas tem sido um “grande desafio” para as pessoas e “serem elas próprias”, frisou.

Uma ferramenta para as pessoas se integrarem e “terem uma forma pacífica para conviverem na diversidade”, sublinhou o encenador da peça ‘Une histoire bizarre’.

Ao longo destes meses de trabalho, o grupo tem criado uma “dinâmica entre pessoas que querem projetar o futuro”.

Na dimensão artística, através do corpo e da voz, afirma Júlio Martin, as pessoas podem partilhar aquilo que são e também os seus sonhos”.

 

Os ensaios estão a decorrer e a estreia está marcada para o dia 23 de abril no Teatro Olga Cadaval, em Sintra.

Na semana seguinte, a peça vai estar no Auditório da Senhora da Boa Nova, em Cascais, e, a 7 e 8 de maio, no Auditório de Santa Joana Princesa, em Lisboa.

HM/LFS/OC

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