Cruz de Jesus não admite indiferença

A Via Sacra não é uma coisa da história, tem actualidade e todos devemos tomar posição, afirmou Bento XVI, ontem à noite, no Coliseu de Roma, de improviso, no final da cerimónia da Via-Sacra. “Na Via-Sacra não podemos ser só espectadores. Na Via-Sacra não há possibilidade de sermos neutros nem de haver neutralidade. Pilatos, intelectual, céptico procurou ser neutro, colocar-se de fora, mas ao fazer isso tomou posição contra a justiça devido ao conformismo da sua carreira. Nós devemos tomar posição”, afirmou. Asimbologia do local foi recordada pelo Papa, que se referiu aos mártires cristãos das primeiras comunidades, ali assassinados por causa da sua fé. Bento XVI aludiu ainda aos exemplos dos Santos, ao longo dos séculos, para pedir um compromisso cristão assumido a todos os fiéis, nos nossos dias. A perda do sentido do pecado esteve no centro das atenções na Via-Sacra do Coliseu de Roma. De acordo com as meditações do Arcebispo Angelo Comastri, hoje difunde-se “uma insensata apologia do mal, um absurdo culto a Satanás, um louco desejo de transgressão, uma liberdade enganadora e inconsistente que exalta o capricho, o vício e o egoísmo apresentando-os como conquistas de civilização”.

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