Cruz da JMJ percorre a Austrália

Julho ainda vem longe, mas a máquina para o que a imprensa local designa como «o maior evento que Sidney alguma vez albergou» já funciona a toda a velocidade. A Jornada Mundial da Juventude 2008 (15 – 20 de Julho) vai ter lugar na capital da Nova Gales do Sul, Sidney, Austrália, que já foi sede dos Jogos Olímpicos (2000) e de um Capenonato do mundo de râguebi (2003). Os preparativos para a organização encontram-se em fase avançada. Por um lado estão a ser recrutados mais de oito mil voluntários que vão coordenar o evento, por outro está em pleno desenvolvimento o casting para as personagens que entram em cena durante a representação da Paixão na Sexta-feira, 18 de Julho. Também já foi definido o local da celebração final: o Papa presidirá à Eucaristia no hipódromo de Randwick, a 6 quilómetros do centro de Sidney, e onde Paulo VI em 1970 e João Paulo II em 1995 também já celebraram. A escolha deste espaço acontece porque é de fácil acesso, porque pode albergar as 500 mil pessoas que se esperam e ainda porque oferece uma excelente visão sobre o altar de praticamente todos os pontos do espaço. Ao mesmo tempo, o ícone da JMJ, a cruz, continua a sua viagem percorrendo todas as capitais de estado: no passado dia 16 de Fevereiro esteve na capital federal, Camberra, onde foi ‘recebida’ no Parlamento pelo primeiro-ministro Rudd. A parte mais simbólica do itinerário, no entanto, aconteceu já em Outubro quando, depois de desembarcar em Darwin, no extremo norte da Austrália a cruz foi transportada por cerca de cinquenta jovens, que a levaram por todo o país: Alice Springs, Ayers Rock, Woomera e Coober Pedy – lugares especiais no imaginário australiano – até ao extremo sul, Port Augusta. Os cinquenta peregrinos incluíam 10 de origem aborígene e outros de várias nacionalidades, a confirmar a realidade multicultural da Austrália que entra no séc. XXI.

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